Tivi São Lourenço, 27 de outubro de 2024
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“Ela é o melhor presente que eu poderia receber”, diz xanxerense após adoção da primeira filha

Samantha Roloff celebra aos 38 anos de idade o primeiro Dia das Mães com a pequena Elisa nos braços.

Por Oeste Mais

Atualizado em 13/05/2024 | 09:14:00

“Ser mãe é entregar todo o seu amor a alguém sem esperar nada em troca.”

Essa foi a frase que Samantha Roloff usou para descrever o sentimento de ser mãe. Aos 38 anos, ela vai comemorar, pela primeira vez, o Dia das Mães oficialmente como mãe. Samantha e o marido Guilherme Boff adotaram recentemente a primeira filha, a pequena Elisa Roloff Boff, de 1 ano e 6 meses, que chegou em suas vidas para realizar um sonho de vida do casal.

Para Samantha, moradora de Xanxerê, no Oeste de Santa Catarina, a chegada de Elisa é a realização de um sonho de vida. Após anos de tentativas dolorosas, cirurgias e tratamentos sem sucesso, o casal decidiu que a adoção seria o melhor caminho para construir uma família.

"A adoção sempre esteve em nosso radar", compartilha Samantha. "Em 2016, iniciamos as tentativas de gravidez, mas após anos de luta, entendemos que nossos filhos não viriam pela via biológica”.

A decisão de adotar trouxe consigo um processo de espera e preparação emocional. Em 2020, após completarem os trâmites legais e o curso preparatório, o casal deu início à longa jornada de adoção. Em agosto de 2023, o tão aguardado momento chegou: a ligação informando que a filha estava a caminho.

"Foi um momento de pura emoção", relembra Samantha. "Não tínhamos dúvidas, Elisa era nossa filha. Eu me apaixonei por ela na primeira foto que vi”.

O processo de adaptação e construção do vínculo materno foi intenso e repleto de momentos marcantes. Samantha recorda com carinho o momento em que Elisa, com apenas dois dias em seus braços, olhou nos seus olhos e sorriu, como se dissesse: "Calma, mamãe! Vai dar tudo certo."

"O vínculo materno não se forma com o parto. É uma construção diária, na dedicação, no afeto, nas risadas, nos colinhos, no choro e na convivência. Não há DNA no mundo que irá dizer que a Elisa não é minha filha”, reflete a mãe.

Enquanto se prepara para celebrar o primeiro Dia das Mães, Samantha não pode deixar de refletir sobre os anos de espera e as emoções vividas ao longo dessa jornada.

"Durante todo esse período, essa data sempre foi sensível para mim", confessa Samantha. "Hoje, olho para trás e tenho a certeza de que enfrentaria tudo novamente para poder ter Elisa em meus braços. Ela é o melhor presente que eu poderia receber."

E para Samantha e Guilherme, a jornada não termina aqui. Com amor e determinação, eles continuam na fila de adoção, certos de que os laços de amor são mais fortes do que os de sangue.

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