Tivi São Lourenço, 25 de novembro de 2024
Gerais

3 catarinenses são alvos de nova fase da operação da PF por financiar atos de 8 de janeiro

Além dos mandados em Santa Catarina, outros 50 são feitos em outros Estados brasileiros; empresários catarinenses são acusados de financiar os atos

Por ND Mais

Atualizado em 05/09/2023 | 09:49:00

A PF (Polícia Federal) cumpre três mandados de busca e apreensão em Santa Catarina em endereços de empresários acusados de financiar os atos de 8 de janeiro, em Brasília. As ações da PF acontecem nesta terça-feira (5), também em outros Estados, e somam 53 mandados pelo país.

Segundo o governo federal, essa é mais uma fase da Operação Lesa Pátria, visando identificar pessoas que financiaram e fomentaram os atos em Brasília. Ao todo são 53 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, Santa Catarina, Tocantins, Ceará e Minas Gerais.

A PF estima ainda que os valores dos danos causados ao patrimônio público nos atos possam chegar à cifra de R$ 40 milhões.

Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Cumprimento dos mandados

  • São Paulo 12;
  • Paraná 6;
  • Mato Grosso do Sul 2;
  • Tocantins 2;
  • Santa Catarina 3;
  • Minas Gerais 26;
  • Ceará 2.

Catarinense presa volta para casa

Dirce Rogério, catarinense e moradora de Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, recebeu na última sexta-feira (1ª) a liberdade provisória após ser presa por conta dos atos de 8 de janeiro, ocorridos em Brasília. Ela é acusada de uma série de crimes, entre eles abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração do patrimônio e associação criminosa.

Após passar quase 8 meses presa em Brasília, Dirce desembarcou em solo catarinense neste sábado (2). Porém, para manter-se em liberdade, o STF (Superior Tribunal Federal) impôs uma série de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica.

Além disso, a catarinense também deverá permanecer em casa no período noturno e nos fins de semana, não poderá fazer viagens internacionais, nem ter posse de arma ou participar de clubes de tiros, ela também não pode utilizar as redes sociais ou se comunicar com os demais réus. O descumprimento de qualquer uma das medidas alternativas implicará na revogação e decretação da prisão.

NOTÍCIAS RELACIONADAS