Fotos de 'marcas misteriosas' em plantações chamaram a atenção da web após serem publicadas nas redes de Alok. A assessoria do DJ informou, nesta sexta-feira (11), que os agroglifos foram criados digitalmente pela equipe do artista e não têm relação com a aparição em Ipuaçu, no Oeste catarinense, ocorrida no último mês.

Na montagem, quatro plantações aparecem com marcas geométricas, além de quatro outras imagens com luzes em formato parecido. A publicação faz parte de uma ação de marketing para divulgar a turnê “Alok Infinite Experience".

"É importante deixar claro que não tenho ligação com os acontecimentos que deixaram as pessoas um pouco receosas, como as luzes em Porto Alegre ou o agroglifo em Ipuaçu, Santa Catarina", destacou Alok.

Um agroglifo foi flagrado em uma plantação de trigo em Ipuaçu em outubro. Pouco mais de um mês depois, na quinta-feira (10), vestígios do desenho ainda eram vistos na região. Para Alok, tudo não passou de coincidência.

“Sempre comunico meus projetos especiais criando uma dimensão com a realidade, estimulando o imaginário das pessoas com algo lúdico. [...] As pessoas interpretam cada um à sua maneira, mexendo um pouco com a curiosidade e a imaginação coletiva. A intenção é criar uma conexão com o público e fazer um convite para entenderem como essa narrativa conduz ao início da minha nova turnê", afirmou.

Relembre aparição em SC

Um desenho geométrico foi visto na manhã de 4 de outubro em Ipuaçu, e atraiu vários curiosos. Além de moradores da região, alunos de escolas visitaram o espaço em excursão. Ao todo, cerca de 1,5 mil visitantes estiveram no local, segundo o proprietário.

Esta não foi a primeira vez que agroglifos apareceram no terreno. A situação parecida aconteceu na propriedade há 7 anos, com uma figura feita a cerca de 200 metros de onde o desenho atual foi registrado.

Em entrevista ao g1 SC quando o desenho foi descoberto, o professor Adolfo Stotz Neto, presidente do Grupo de Estudos Astronomia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), disse acreditar que os desenhos como o avistado em Ipuaçu sejam feitos por seres humanos. Ele descartou a possibilidade de obra de seres de outros planetas.

"Uma corda comprida, uma tábua bem lisa e duas pessoas fazem aquilo. Um fica segurando na ponta da corda e outro caminha, fazendo o círculo do tamanho que quiser", disse.