Mais de 22 mil catarinenses morreram da doença.
Mesmo após três anos da pandemia de Covid-19, ainda há 403 mil catarinenses que não tomaram nenhuma dose de vacina contra a doença. Os dados são do painel do Governo do Estado e levam em conta a população vacinável.
De acordo com o mesmo portal, 22 mil catarinenses morreram de Covid-19 desde o começo da pandemia.
Ao todo, 6.358.611 se vacinaram com ao menos uma dose. O número representa 94% da população. Quando analisamos as doses de reforço o nível desce. O grupo mais crítico é o das pessoas com mais de 30 anos para a 2ª dose de reforço. Nessa, apenas 22% da população está vacinada.
As crianças também representam um baixo número. Das de zero a quatro anos, apenas 23 mil das mais de 486 mil foram vacinadas com pelo menos uma dose de vacina contra a doença.
Subvariante lembra importância da vacina
A disseminação da subvariante XBB.1.5, recentemente detectada no Brasil, e a escalda de casos na China foram os temas discutidos pelo Grupo Consultivo Técnico sobre Evolução do Vírus SARS-CoV-2 (TAG-VE, na sigla em inglês), que assessora a OMS (Organização Mundial da Saúde), na primeira reunião do ano, em 5 de janeiro. Ela, inclusive, reforça a importância da vacinação.
Única brasileira no grupo, que reúne 25 especialistas, a chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz, Marilda Siqueira, ressalta que ampliar a cobertura vacinal, usar máscaras e manter a vigilância são as principais recomendações nesse momento.
Quando questionada se as vacinas protegem contra estas novas variantes, a profissional explicou que a experiência tem mostrado, nas ondas de casos anteriores de diferentes variantes, a eficácia das vacinas na proteção contra casos graves e mortes.
Segundo o portal FioCruz, que divulgou a fala da pesquisadora, em populações altamente imunizadas, podemos até ter um aumento do número de pessoas infectadas, mas não necessariamente se refletirá, na mesma proporção, no aumento de pessoas hospitalizadas.
O número de hospitalizações e mortes, felizmente, não acompanha a alta de casos.
“Mesmo que essas variantes sejam diferentes, os anticorpos que nós temos dão proteção suficiente para que grande parte da população infectada não necessite de hospitalização”, finaliza a pesquisadora.
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