Tivi São Lourenço, 30 de outubro de 2024
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Após cinco dias de bloqueios, PRF libera última rodovia federal em SC

Último ponto em Pouso Redondo foi liberado às 19h24 pela Polícia Rodoviária; manifestações geraram multas no Estado.

Por ND Mais

Atualizado em 04/11/2022 | 08:55:00

Após cinco dias de bloqueios a Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgou que desbloqueou às 19h24 a última rodovia federal bloqueada em Santa Catarina. A informação foi publicada no Twitter oficial da PRF.

De acordo com a PRF, o último ponto a ser liberado nas rodovias federais de Santa Catarina foi na BR-470, km 173 , em Pouso Redondo.

Atendendo a um pedido do governo de Santa Catarina, a Justiça determinou na terça-feira (1º) que as rodovias estaduais catarinenses, que estejam com tráfego obstruído por ação de manifestantes, sejam desbloqueadas.

Multa para manifestantes

Essa decisão ainda estabelece multa de R$ 10 mil para os manifestantes que descumprirem a ordem da Justiça.

O documento ainda indica que o Poder Público “adote todas as medidas necessárias e suficientes ao resguardo da ordem no entorno e, principalmente, à segurança dos pedestres, motoristas, passageiros e dos próprios participantes do movimento, inclusive mediante o emprego da força pública”.

Segundo a PRF, até às 12h desta quinta-feira (3) foram aplicadas mais de 600 multas pelo artigo 253-A do CTB que fala sobre: “usar o veículo para interromper a circulação da via.”

Cenário brasileiro

De acordo com o portal R7, manifestantes contrários ao resultado das eleições ainda mantêm 32 interdições totais ou parciais em sete estados do país, segundo o último levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado às 16h desta quinta-feira (3).

Mato Grosso está à frente no número de protestos nas rodovias, com 9 pontos de retenção. Em seguida, aparecem os estados de Rondônia (8), Pará (6), Santa Catarina (5) [que agora foi completamente liberado], Paraná (2), Amazonas (1) e Mato Grosso do Sul (1).

Segundo a PRF, desde domingo (30), 921 bloqueios foram desfeitos, 34 pessoas foram presas e mais de 2.900 multas aplicadas, totalizando mais de R$ 18 milhões.

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