Tivi São Lourenço, 09 de janeiro de 2025
Segurança

Arroz com chumbinho: padrasto é preso por suspeita de envenenar família no Piauí

Francisco de Assis chegou a ser internado após comer o arroz, mas recebeu alta médica; ele foi preso na manhã desta quarta-feira (8)

Por ND Mais

Atualizado em 08/01/2025 | 10:24:00

Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira (8) como principal suspeito de ter envenenado o arroz com chumbinho. O caso resultou na morte de quatro pessoas em Parnaíba, no Piauí. Ele é padrasto de Francisca e Manoel, que morreram após comerem o arroz.

Ainda não há informações sobre a motivação do crime. Francisco chegou a aparecer em vídeos gravados no velório das vítimas e concedeu entrevistas à imprensa local sobre o caso. Ele foi encaminhado para a delegacia de Polícia Civil. O homem também foi internado quando as vítimas passaram mal, mas foi liberado pela equipe médica.

Quatro pessoas morreram após comer arroz envenenado
Quatro pessoas da mesma família morreram após comerem o arroz envenenado. O alimento foi consumido durante uma confraternização familiar no dia 1° de janeiro. As vítimas são:

Francisca Maria da Silva, de 32 anos;
Manoel Leandro da Silva, de 18 anos, irmão de Francisca;
Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses, filho de Francisca;
Lauane da Silva, de 3 anos, filha de Francisca;

Além das vítimas, outras cinco pessoas da família foram internadas, mas apenas uma criança de 4 anos permanece no hospital. Receberam alta médica:

Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, padrasto de Francisca e Manoel;
Uma criança de 11 anos, filho de Francisco;
Uma adolescente de 17 anos, irmã de Manoel;
Maria Jocilene da Silva, de 32 anos;
Arroz envenenado com chumbinho: laudo apontou presença da substância
O laudo realizado pelo IML (Instituto Médico Legal) apontou a presença de chumbinho no baião de dois (arroz com feijão) preparado pela família no dia 31 de dezembro. O veneno estava presente em grandes quantidades.

Inicialmente, a investigação apontava para a presença do veneno no peixe, que havia sido doado por um casal à família. O laudo, porém, descartou a hipótese e confirmou que a substância tóxica estava no arroz.

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