Animais estariam desde setembro sozinhos, machucados e sem cuidados de higiene, dizem moradores de Jurerê; Dibea pede formalização da denúncia
Três huskies siberianos, três labradores e um vira-lata estariam vivendo em condições precárias em uma casa, em Jurerê Internacional, na rua Marimbaus, que é alugada somente para manter os animais, segundo denúncia de vizinhos.
Eles vivem todos em um único espaço, alguns amarrados e machucados, e um tratador, que não seria o dono deles, vai uma vez por dia para trocar a água e dar comida aos animais. Os vizinhos da casa alegam ainda que até pouco tempo também três shih-tzu estavam no local, mas que não os viram mais. Segundo a médica veterinária e vizinha que não quis se identificar, os cães estão sozinhos desde setembro.
“Minha janela dá para o pátio da casa onde eles estão e foi a primeira vez que ouvimos uma barulheira. Os três huskies, um macho e duas fêmeas, tinham pulado para a casa do lado e não conseguiam voltar. Ficaram sem água e comida, porque o local não é ocupado durante o ano”, relata. No dia seguinte, tentou entrar em contato com a tutora, pois a fêmea tinha uma placa com um número de telefone.
“Nada. Somente no fim da tarde consegui encontrar ela, a única vez desde então, e disse que tinha que tomar mais cuidado, pois a casa tem piscina e eles podiam se afogar”, relembra. “A tutora não mora na casa. Alugou o espaço para colocar os cachorros e apenas essa pessoa vem dar comida e água pra eles”, conta.
Em visita do Grupo ND ao local na tarde de sexta-feira (29), os cães estavam sozinhos. Uma husky fêmea marrom estava machucada na orelha e tinha moscas em volta, enquanto a branca estava presa por uma corda dentro da casa, por ser a que mais tem histórico de fuga. Um labrador tinha ferimentos na perna e mancava. O cheiro denunciava que eles não tomam banho há um tempo.
“Além de não ter supervisão de uma pessoa para dar comida e trocar água, que são cuidados mínimos, eles latem incansavelmente e incomodam a vizinhança. É de cortar o coração.”
A vizinhança desconfia que seja um canil clandestino e que os cães já foram ou são usados para dar cria. Muitos vizinhos já registraram boletim de ocorrência, mas ainda não obtiveram nenhum retorno.
Em nota, o Dibea pede que “a denúncia seja formalizada com um B.O. na delegacia virtual da Polícia Civil, que encaminha o caso para a Dibea. Assim que encaminhado, nós vamos até o local verificar a situação e constatar se existem maus-tratos.”
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