Advogada divulgou vídeos do influenciador em um churrasco após a saída da prisão, o que pode representar descumprimento de ordem judicial
O influenciador Nego Di demitiu Tatiana Borsa, advogada que o defendeu nas acusações de lavagem de dinheiro e estelionato. A advogada publicou vídeos dele nas redes sociais celebrando em um churrasco após a saída da prisão, o que pode representar descumprimento de ordem judicial. Porém, por conta do bloqueio dos bens e das contas bancárias de Nego Di, ela ainda não recebeu os honorários.
Após sair da prisão, Nego Di realizou um churrasco em sua casa, com pagode e bebidas alcoólicas. Os registros da “festinha” foram publicados pela advogada e se espalharam rapidamente nas redes sociais. Entre eles, uma imagem de um brinde com os dizeres “como esperamos por esse retrato”.
Após as divulgações, o Ministério Público do Rio Grande do Sul abriu uma investigação para verificar se, ao aparecer em publicações nas redes sociais, o influenciador violou as medidas cautelares impostas pelo STJ (Supremo Tribunal de Justiça). Todas as imagens já foram removidas e a conta do humorista no Instagram segue desativada.
Com a repercussão, Nego Di demitiu Tatiana Borsa, mas não tem dinheiro para pagar os honorários. A atual defesa do influenciador explicou que, assim que os bloqueios forem resolvidos ou ele voltar a exercer suas atividades profissionais, será realizado o pagamento pelos serviços prestados por Tatiana.
Liberdade provisória e medidas cautelares
O influenciador conquistou liberdade provisória na última quarta-feira (27) por decisão do STJ. A decisão foi tomada pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca, da 5ª Turma, até o julgamento do mérito do habeas corpus solicitado pela defesa.
Entre as medidas cautelares impostas estão a obrigatoriedade de comparecimento periódico em juízo para justificar suas atividades e a proibição de se ausentar da comarca ou alterar seu endereço sem autorização judicial. Além disso, Nego Di está impedido de utilizar redes sociais e deve entregar seu passaporte às autoridades.
Relembre o caso que levou Nego Di à prisão
Acusado de estelionato e lavagem de dinheiro, Nego Di estava preso preventivamente desde o dia 14 de julho. Ele e seu sócio, Anderson Boneti, são investigados por um esquema envolvendo a loja virtual Tadizuera, que teria lesado mais de 370 clientes entre março e julho de 2022.
Segundo a Polícia Civil, as contas vinculadas a Dilson movimentaram mais de R$ 5 milhões no período. Usuários relataram que compraram produtos como celulares e eletrodomésticos pelo site, mas não receberam os itens nem o reembolso.
O influenciador teria usado sua imagem para promover os anúncios, ampliando o alcance nacional das supostas fraudes.
Entrega foi realizada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, em Brasília.
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Projeto de lei segue para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
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