Homem de 51 anos teve que passar por cirurgia de reconstrução facial após atropelamento; ninguém foi preso
Era madrugada da véspera de Ano-Novo em Itapema, no Litoral Norte catarinense, quando um homem foi atropelado por um carro e, por pouco, não perdeu a vida. Os vídeos mostram o momento em que um policial da reserva é arrastado pela rua 300, na Meia Praia.
Segundo o irmão da vítima, que preferiu não se identificar, ele e outros moradores estavam no térreo do edifício onde o aposentado de 51 anos mora, aguardando a chegada de um caminhão-pipa.
Ao perceber um carro entrando na contramão da rua em alta velocidade, a vítima foi abordar o motorista para orientar a respeito da condução do veículo no local, momento em que o pesadelo iniciou.
“Quando o meu irmão chegou na janela do carro para tentar orientar, o agressor deu um soco nele, puxou e prendeu o braço dele no carro e acelerou. Ele foi arrastando ele pela rua, cerca de 100, 150 metros, até ser jogado contra um veículo estacionado. Durante o momento em que ele estava sendo arrastado, o condutor do carro usou as palavras como ‘agora tu vai te ferrar'”, conta.
Ao cair e bater em um carro que estava parado, o homem teve traumas na face, ferimento lacerante na região da testa, fratura no nariz e outras nos ossos da face, além de ferimentos generalizados pelo corpo todo como braços, costas e pernas.
Ainda segundo o relato, logo em seguida o motorista saiu da rua 300, fez a volta e entrou na rua 298 (rua ao lado), local que seria o endereço do prédio onde mora.
Carro arrasta homem, mas ninguém foi preso
O irmão da vítima informou que a Polícia Militar foi chamada e registrou um boletim da ocorrência, porém, não ficou satisfeito com o atendimento, já que considera o fato como tentativa de homicídio. Conforme mostra a imagem, o boletim tipifica a ocorrência como “lesão corporal leve”.
“Infelizmente houve uma falha muito grande na atuação da Polícia Militar. Eles tiveram acesso aos vídeos, viram meu irmão no momento em que houve o evento e não foi feito bafômetro no cara, não foi dado voz de prisão e ele não foi conduzido para a delegacia. A polícia só colheu o depoimento e ele foi liberado”, lamenta.
Crânio foi encaminhado à Polícia Científica, que deve analisar se item é ou não humano.
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