Isabelly de Freitas, de 3 anos, foi espancada até a morte pela mãe e padrasto, em março deste ano e o júri acontece nesta terça-feira (3)
Nove meses depois de um crime brutal contra Isabelly de Freitas, de 3 anos, em Indaial, a mãe e padrasto enfrentam o Tribunal do Júri nesta terça-feira (3).
O julgamento começou às 8h na Vara Criminal da comarca de Indaial. O casal será submetido ao Conselho de Sentença pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime.
O caso foi revelado no dia 6 de março deste ano, após o corpo da menina ser encontrado em uma mala, abandonado em um local de mata fechada, às margens da BR-470.
Família pede justiça em Tribunal do Júri
Momentos antes de começar o julgamento da mãe e padrasto que espancaram Isabelly de Freitas, familiares da criança, por parte do pai, estiveram na Comarca com camisas de luto, pedindo justiça pelo assassinado da menina.
Mãe e padrasto mataram Isabelly de Freitas espancada em Indaial
Segundo os autos do processo, por volta das 11 horas do dia 4 de março, o casal teria matado Isabelly de Freitas, de 3 anos, na casa onde a família residia, no bairro Rio Morto, em Indaial.
Cerca de quatro horas após o homicídio, mãe e padrasto foram flagrados por uma câmera de segurança transportando o corpo da menina em uma mala.
Câmera de segurança mostra menina morta em Indaial
Após ocultar o corpo em uma vala rasa, no mesmo dia, o casal divulgou o desaparecimento da criança, gerando um boletim de ocorrência sobre um suposto sequestro.
A polícia passou a investigar o caso e a mãe alegou que na tarde do dia 4 de março, sentiu falta da filha. Buscas passaram a ser realizadas nas proximidades da casa, mas nada da criança ser encontrada. Ao ouvir testemunhas, os policiais perceberam que a história contada pelo casal era falsa.
O padrasto da menina confessou o crime e indicou o local onde o corpo estava enterrado. Uma perícia foi feita na cena do crime e na residência do casal, com diversos vestígios de sangue sendo encontrados.
O casal foi preso e, dois dias após o crime, foi decretada a prisão preventiva deles. Foi requerido ainda medidas protetivas ao irmão da vítima, na época com 7 anos.
Conforme a denúncia do MPSC, o crime teria sido motivado, supostamente, após a menina se recusar a comer e indicado que iria começar a chorar.
Mãe e padrasto então passaram a agredir a criança, principalmente na cabeça, o que provocou sua morte por traumatismo cranioencefálico, segundo laudo pericial.
Além do condutor, que não era habilitado, outras duas pessoas ficaram feridas.
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