Tivi São Lourenço, 04 de dezembro de 2024
Segurança

Caso Isabelly de Freitas: mãe e padrasto acusados de matar criança em SC enfrentam júri

Isabelly de Freitas, de 3 anos, foi espancada até a morte pela mãe e padrasto, em março deste ano e o júri acontece nesta terça-feira (3)

Por ND Mais

Atualizado em 03/12/2024 | 10:27:00

Nove meses depois de um crime brutal contra Isabelly de Freitas, de 3 anos, em Indaial, a mãe e padrasto enfrentam o Tribunal do Júri nesta terça-feira (3).

O julgamento começou às 8h na Vara Criminal da comarca de Indaial. O casal será submetido ao Conselho de Sentença pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime.

O caso foi revelado no dia 6 de março deste ano, após o corpo da menina ser encontrado em uma mala, abandonado em um local de mata fechada, às margens da BR-470.

Família pede justiça em Tribunal do Júri
Momentos antes de começar o julgamento da mãe e padrasto que espancaram Isabelly de Freitas, familiares da criança, por parte do pai, estiveram na Comarca com camisas de luto, pedindo justiça pelo assassinado da menina.

Mãe e padrasto mataram Isabelly de Freitas espancada em Indaial
Segundo os autos do processo, por volta das 11 horas do dia 4 de março, o casal teria matado Isabelly de Freitas, de 3 anos, na casa onde a família residia, no bairro Rio Morto, em Indaial.

Cerca de quatro horas após o homicídio, mãe e padrasto foram flagrados por uma câmera de segurança transportando o corpo da menina em uma mala.

Câmera de segurança mostra menina morta em Indaial

Após ocultar o corpo em uma vala rasa, no mesmo dia, o casal divulgou o desaparecimento da criança, gerando um boletim de ocorrência sobre um suposto sequestro.

A polícia passou a investigar o caso e a mãe alegou que na tarde do dia 4 de março, sentiu falta da filha. Buscas passaram a ser realizadas nas proximidades da casa, mas nada da criança ser encontrada. Ao ouvir testemunhas, os policiais perceberam que a história contada pelo casal era falsa.

O padrasto da menina confessou o crime e indicou o local onde o corpo estava enterrado. Uma perícia foi feita na cena do crime e na residência do casal, com diversos vestígios de sangue sendo encontrados.

O casal foi preso e, dois dias após o crime, foi decretada a prisão preventiva deles. Foi requerido ainda medidas protetivas ao irmão da vítima, na época com 7 anos.

Conforme a denúncia do MPSC, o crime teria sido motivado, supostamente, após a menina se recusar a comer e indicado que iria começar a chorar.

Mãe e padrasto então passaram a agredir a criança, principalmente na cabeça, o que provocou sua morte por traumatismo cranioencefálico, segundo laudo pericial.

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