Investigação conclui que Maicol, suspeito que confessou o assassinato, foi o único autor no caso Vitória em Cajamar
O laudo final da perícia do caso Vitória, divulgado na quarta-feira (16), constatou a presença de sangue da vítima no batente da porta do banheiro de Maicol Antonio Sales dos Santos. O suspeito confessou o assassinato da jovem em depoimento à Polícia Civil em 17 de março.
Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi encontrada morta, degolada e com o cabelo raspado em uma área de mata em Cajamar, na Grande São Paulo, em 5 de março. Ela estava desaparecida desde a madrugada de 27 de fevereiro, quando deixou o shopping onde trabalhava.
Maicol teria oferecido carona à vítima na noite do crime. O laudo pericial revela uma mistura de material genético de Vitória e do suspeito no banco do carro e no porta-malas.
A perícia ainda identificou indícios de tortura no caso Vitória. Antes de morrer, a jovem de 17 anos teria sido agredida na casa de Maicol, apontada como cativeiro. A investigação, porém, não pôde confirmar a tese de abuso sexual, devido ao estágio avançado de decomposição do corpo.
.Após meses de investigação, a Polícia Civil de São Paulo concluiu que Maicol Antonio Sales dos Santos foi o único autor do caso Vitória. Ele está preso desde 8 de março e deve ser indiciado por homicídio qualificado, sequestro e ocultação de cadáver.
A prisão pode ser convertida em preventiva. Na semana passada, a Justiça de São Paulo prorrogou a prisão temporária por mais 30 dias.
A principal hipótese é de que a vítima tenha sido morta dentro do veículo, um Corolla prata, conforme a confissão do suspeito. Maicol ainda deve passar por um exame psiquiátrico, mas não participará da reconstituição do caso Vitória, marcada para 24 de abril.
Segundo a perícia, a jovem foi morta com três golpes de faca. Maicol disse à polícia que teve um relacionamento com Vitória e cometeu o crime para ocultar a traição à esposa, porém, a defesa alega que o suspeito foi coagido a confessar.
Caso foi registrado na madrugada desta sexta-feira, por volta das 2 horas.
Ocorrência foi registrada na noite desta quinta-feira.
Polícia Civil investiga o caso e informou que vítimas relataram nunca ter visto o homem antes.
Acidente aconteceu em obra de barracão às margens da BR-470.
"Tinha medida protetiva contra ele, mas acabei tirando porque ele é pai dos meus filhos e não queria que ele ficasse manchado com isso. No fim, eu quem fiquei", desabafou a vítima.
Mulher relatou a um grupo de moradores do Rio Vermelho que a importunação teria começado dentro do ônibus no qual estava; segundo a PM, não houve qualquer evidência de assédio testemunhada