Tivi São Lourenço, 24 de novembro de 2024
Gerais

Casos de crianças perdidas em praias de SC crescem 25% na última quinzena de 2023

Veja como prevenir incidentes e como agir se acaso encontrar alguma criança perdida.

Por Oeste Mais

Atualizado em 09/01/2024 | 10:16:00

O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina registou um aumento de 25% nos casos de crianças perdidas nas praias do estado na última quinzena do ano. Foram 658 ocorrências no período, contra 529 casos na mesma época durante a temporada anterior.

A classificação de criança perdida é caracterizada quando o menor fica desacompanhado de um adulto responsável por alguns minutos ou até horas. Os dados são referentes a 16 e 31 de dezembro de 2023.

“Nenhuma criança deve ficar sozinha em qualquer que seja o ambiente. Quando trazemos essa realidade para o ambiente aquático, essa atenção precisa ser redobrada e constante”, afirma o coronel Aldrin Silva de Souza, comandante da 1º Região Bombeiro Militar, área responsável pelo Litoral catarinense, que concentra a maior parte da Operação Veraneio.

“Além da possibilidade dessa criança ser levada por uma pessoa mal-intencionada, há o alto risco de afogamento, uma vez que sem supervisão adequada ela pode vir a entrar no mar que, independentemente da condição das ondas, não é um local para uma criança estar sozinha”, reforça.

Prevenção

Uma dica simples e de grande importância é a criança portar alguma identificação que leve a pessoa que a encontrou ao contato direto com o familiar. O Corpo de Bombeiros ressalta que em todos os postos de guarda-vidas há pulseirinhas de identificação que podem ser usadas na água, em que o responsável preenche os seguintes dados: nome da criança, nome do responsável e telefone de contato.

Caso se depare com uma criança perdida, procure acalmá-la e verifique se ela está com alguma identificação e se no entorno há alguém a procurando. Uma prática bastante comum é fazer o uso de palmas. Banhistas batem palmas para chamar a atenção das pessoas que estão no local e um adulto coloca essa criança sobre os ombros para que, estando no alto, seja percebida com maior facilidade enquanto seguem as palmas até que o responsável seja identificado e a criança seja deixada em segurança.

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