Entre material retirado, há solo contaminado e não contaminado. Acidente no final de janeiro chegou a deixar 75% de Joinville sem abastecimento de água.
Cerca de 160 toneladas de solo contaminado e não contaminado foram removidas no local do acidente com o caminhão que tombou e derramou ácido sulfônico em um rio de Joinville, no Norte de Santa Catarina, no final de janeiro. Os trabalhos de remoção terminaram na quarta-feira (7), informou o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA).
O acidente ocorreu em 29 de janeiro. O caminhão derramou o ácido tóxico no Rio Seco após tombar na Serra Dona Francisca, na SC-418. Vinte galões com 50 litros de ácido sulfônico cada vazaram para o Rio Seco. O motorista do caminhão perdeu o controle da direção em uma reta. Ele, que sofreu ferimentos, foi internado e teve alta no dia seguinte.
De acordo com o IMA, o solo contaminado foi levado para uma empresa em Pinhais, no Paraná, que fará o descarte ambientalmente correto. A cidade fica a cerca de 120 quilômetros de Joinville.
Os próximos passos no local serão coordenados pela Secretaria de Estado de Infraestrutura, sobre as questões de proteção do morro atingido.
Impacto ambiental
Os estudos sobre o impacto ambiental do acidente continuam. O IMA disse que vai analisar, posteriormente, os dados do monitoramento que pediu à empresa responsável por derramar o ácido no rio.
Também há outros estudos e monitoramentos feitos pelo IMA e outros órgãos envolvidos, como a Polícia Militar Ambiental. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar também o dano ambiental e vai ajudar na constatação dos prejuízos ao meio ambiente e na restauração ambiental.
Empresa pagará multa milionária
A empresa responsável pelo caminhão que tombou e derramou ácido sulfônico no rio foi multada em R$ 3.352.500 na sexta (2) pelo IMA. A autuação foi por poluição ambiental. O g1 não conseguiu contato com a empresa.
A multa foi dada através de um auto de infração ambiental. A partir desta sexta, a empresa tem prazo de dois dias para responder à notificação e 20 dias para defesa.
O IMA entregou a notificação técnica para que a empresa inicie amplo monitoramento da fauna e dos recursos hídricos impactados pelo produto. A ideia do Instituto do Meio Ambiente é que que, se constatado prejuízos ao meio ambiente, ela possa prover a restauração ambiental, reintrodução de fauna e remediação de área contaminada.
Parte de Joinville chegou a ficar sem água
A estação de tratamento (ETA) Cubatão, que abastece 75% da cidade, chegou a ser fechada após o acidente e reaberta no dia seguinte. Com isso, a chegada da água às casas atendidas pela ETA foi normalizando aos poucos.
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