Tivi São Lourenço, 25 de novembro de 2024
Gerais

Com seis prisões, operação mira fraudes em contratos de prefeituras em SC que chegam a R$ 30 mi

Polícia cumpriu, na manhã desta terça-feira (4), 33 mandados em cidades do Sul catarinense

Por ND Mais

Atualizado em 04/07/2023 | 10:20:00

A Polícia Civil de Santa Catarina cumpriu, nesta terça-feira (4), 27 mandados de busca e apreensão e seis de prisão temporária contra investigados em um suposto esquema de fraudes em licitações nos municípios de Tubarão, Capivari de Baixo, Pescaria Brava e Jaguaruna, no Sul do Estado.

Segundo a polícia, as ordens judiciais foram cumpridas nas sedes das empresas, nas casas dos investigados e nas prefeituras citadas. Ao todo, o cumprimento dos 33 mandatos se deu em Tubarão, Capivari de Baixo, Pescaria Brava, Jaguaruna e Laguna.

Coordenadas pela Decor/Deic (2ª Delegacia de Combate à Corrupção da Diretoria Estadual de Investigações Criminais), as investigações iniciaram em 2021, quando houve diligências para identificar fraudes no caráter competitivo de procedimentos licitatórios, assim como fraudes na entrega do serviço prestado.

No total, os investigadores analisaram 51 contratos firmados com os quatro municípios do Sul do Estado, que, somados, chegam a aproximadamente R$ 30 milhões. Conforme a polícia, os documentos foram firmados entre 2017 e 2022, sendo que os do ano passado ainda estão em vigência.

Em nota, o município de Jaguaruna confirmou que foram cumpridos mandados de busca e apreensão na prefeitura. Segundo a administração, os documentos apreendidos são referentes a processos licitatórios, realizados em 2017. Destacou também que a documentação foi prontamente entregue aos investigadores, em “total colaboração com a operação”.

Por meio de assessoria, o município Capivari de Baixo também informou que documentos foram apreendidos na sede da prefeitura. Relatou ainda que aguarda mais detalhes sobre operação para se manifestar de forma oficial.

Até a publicação da matéria, os demais municípios citados ainda não haviam se manifestado.

Dark Shark

A operação recebeu o nome de Dark Shark porque em um dos contratos ocorreu, supostamente, a troca de todas as lâmpadas do município ocorreu em um breve espaço de tempo, indicando assim, que, em certo momento, o município teria ficado às escuras.

A ação policial contou com aproximadamente 90 policiais civis da DEIC, da DICs (Divisões de Investigação Criminal) de Criciúma, de Araranguá e Laguna, além da DPCos (Delegacias de Polícia da Comarca) de Forquilhinha e de Imbituba e da Polícia Científica.

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