Pediatra fez desabafo nas redes sociais após atender cinco pacientes que enfrentaram transtornos para chegar ao hospital e garantir o tratamento.
Os protestos contra o resultado das urnas nas rodovias de Santa Catarina obrigaram crianças com câncer a caminho do hospital a provar que estão doentes para serem liberadas a passar pelos bloqueios, mesmo dentro de ambulâncias.
A mãe de um menino de 4 anos, que viajava de Lages, na Serra catarinense, a Florianópolis, contou à médica responsável pelo atendimento do filho, Amanda Ibagy, que chegou a tirar a touca da criança para mostrar a careca dele, consequência do tratamento contra a leucemia.
"Essa criança estava na ambulância do município e pediram para a mãe se tinha como provar o câncer. Ela mostrou a cartinha, que entregamos para os pacientes ter prioridade em outras unidades se precisarem, e tirou a touquinha. Estava super nervosa", contou a médica.
Além disso, quando chegou, o menino estava com hemoglobina baixa e precisou que fazer transfusão de sangue, além da quimioterapia, relatou a médica. Todos os pacientes foram atendidos, informou a médica.
A situação ocorreu no início da manhã de terça-feira (1º), no terceiro dia de bloqueios organizados no estado por pessoas que não aceitam o resultado das urnas.
Segundo a pediatra, ao menos cinco pacientes da Serra, Litoral Norte e Grande Florianópolis enfrentaram a angústia de passar pelos bloqueios a tempo de receber o tratamento.
"Temos uma paciente da região que chega ao hospital em meia-hora, mas saiu de casa às 5h para garantir que a menina chegasse ao hospital [a tempo de fazer o tratamento]. O desgaste é enorme para essas famílias. Tu já tem um filha com câncer e ainda tem que se preocupar com isso" desabafou.
Pacientes com hemodiálise afetados
Os bloqueios impossibilitaram, também, que pessoas que dependem de hemodiálise para sobreviver chegassem aos hospitais para atendimento. Em comunicado a terça-feira (1º), a Secretaria de Estado de Saúde (SES) fez o alerta.
Além disso, informou que pacientes tiveram cirurgias canceladas por causa das interdições. Alimentos, insumos, medicações e combustível também foram proibidos de circular pelas rodovias.
De acordo com a perícia, a médica usava fragmentos sobrepostos de outros laudos para alterar os diagnósticos originais, falsificando assim o laudo original para indicar o suposto câncer.
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