Chegada de jogador contribuiu para o comércio ilegal do produto entre detentos.
Preso há mais de dois meses na Espanha acusado de estupro, Daniel Alves é o pivô de um esquema de venda de cigarros dentro do presídio Brians I. Segundo revelou o jornal El Caso, um dos presos, que tem liberdade para circular pelas alas do centro de detenção, recolhe camisas trazidas para outros detentos e as entrega ao brasileiro.
Daniel Alves, por sua vez, assina cada uma das peças e as devolve a esse preso que anda pelo Brians I. O detento, porém, só as devolve aos donos os demais internos em troca de um “pagamento”, geralmente cigarros ou de outros produtos.
Ainda segundo o jornal, as camisas entram no local enviadas pelas famílias dos presos ou chegam por encomenda. A publicação, porém, não informa se Daniel Alves recebe algum tipo de contrapartida por assinar as peças.
A chegada do brasileiro também já havia feito com que os pedidos de roupas esportivas feitos por detentos quadruplicassem. A presença dele se tornou um “incentivo” para que os demais presos praticassem uma atividade esportiva dentro do Brians I.
Segundo o periódico La Vanguardia, o próprio Daniel Alves é o responsável por organizar as partidas no local. Na mais recente partida, o brasileiro, inclusive, teria marcado dois gols, segundo fontes internas do presídio ouvidas pelo jornal.
Daniel Alves está preso provisoriamente desde o dia 20 de janeiro, quando voltou do México voluntariamente para prestar depoimento após a acusação feita por uma mulher no final do ano passado. Segundo as fontes citadas pela publicação, o jogador estaria totalmente adaptado à vida na prisão, tendo bom convívio com os seus companheiros de módulo, além de distribuir “muitos autógrafos”.
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