Procurador foi condenado a pagar o ex-presidente por danos morais, em caso da apresentação de PowerPoint
O ex-procurador do Ministério Público Federal no Paraná (MPF-PR) Deltan Dallagnol, relatou em um vídeo publicado em sua conta no YouTube nesta quarta, 23, que recebeu diversos Pix de apoiadores, após ser condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a pagar uma indenização ao ex-presidente Lula, de valor ainda a ser definido. “Depois de uma noite de indignação, a minha esposa olhou na nossa conta bancária hoje de manhã e encontrou algo inusitado, uma surpresa para todo mundo lá em casa: vários Pix de pessoas que a gente não conhece, mas certamente defendem a honestidade e a justiça no país. Imagino que pegaram meu CPF na internet e fizeram doações por conta própria”, contou Deltan no vídeo.
O ex-procurador deverá indenizar o ex-presidente por danos morais devido a uma apresentação de PowerPoint realizada em 2017 na sede do MPF-PR, em que Lula é colocado como líder de uma organização criminosa e que aparece rodeado por expressões como “governabilidade corrompida”; “perpetuação criminosa no poder”; “mensalão”; “petrolão”; e “enriquecimento ilícito”. Os juízes entenderam que Dallagnol cometeu excessos e que houve uma espetacularização da denúncia. As condenações de Lula no âmbito da operação Lava-Jato, da qual Deltan era um dos principais investigadores, foram anuladas pelo Supremo Tribunal Federal.
No vídeo, Deltan agradeceu aos apoiadores e disse que a situação o anima a prosseguir no combate à corrupção. Ele deixou o MPF em novembro de 2021 e deve ser candidato nas eleições de 2022 pelo Podemos. “Eu quero agradecer em meu nome e em nome da minha família esse gesto de solidariedade que aquece os nossos corações e renova as nossas forças e esperanças depois de toda a frustração pela condenação absurda do STJ de ontem, que determinou que eu indenize Lula por ter feito meu trabalho e ter cumprido meu dever enquanto ele sai impune, sem pagar um real para a sociedade pelos desvios bilionários na Petrobras. Eu vou prestar contas de todos os valores que eu recebi e vier a receber, deixando esse recurso em separado, aplicado, e se os valores superarem o da indenização, eu assumo o compromisso de que eles vão ser destinados a hospitais filantrópicos no tratamento de crianças com autismo e com câncer, para assegurar que tudo seja usado para o benefício da sociedade”, prometeu o ex-procurador.
Crime aconteceu em 2021, em Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Menino morreu no incêndio.
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De acordo com a perícia, a médica usava fragmentos sobrepostos de outros laudos para alterar os diagnósticos originais, falsificando assim o laudo original para indicar o suposto câncer.
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Cena foi registrada na noite de domingo (27), em Uberaba, no Triângulo Mineiro.