Dentre as práticas médicas proibidas estariam os procedimentos de harmonização de orelhas e lifting cervical
Um dentista de Balneário Camboriú, Litoral Norte de Santa Catarina, está sendo investigado por exercer procedimentos exclusivos da medicina. Ele estaria divulgando nas redes sociais e realizando procedimentos estéticos de harmonização de orelhas, otomodelação, e lifting cervical.
Conforme o Procon SC, foi realizada uma operação integrada com o Conselho Regional de Medicina (CRM) e o Conselho Regional de Odontologia (CRO). O profissional não foi localizado no local onde atendia, mas será alvo de um processo administrativo.
Segundo informações do CRM-SC, os órgãos de fiscalização, ao chegarem na suposta clínica, averiguaram que o dentista denunciado não estaria mais atuando no local e, além isso, estaria fora da cidade.
Dentista é investigado pois estaria fazendo publicidade enganosa nas redes sociais
De acordo com informações do Procon, o profissional estaria fazendo abertamente publicidade enganosa dos procedimentos estéticos, que não teria licença para exercer, na internet. Ele estaria oferecendo resultados definitivos, sendo que alguns requerem reaplicação e manutenção.
“Infelizmente há muitos profissionais da área da odontologia que estão atuando de forma irregular, realizando ato médico, o que é proibido”, comentou a delegada Michele Alves, diretora do órgão.
O Procon SC ainda apontou que ele estaria iludindo o consumidor de que possuía as qualificações necessárias. A origem da investigação foi com o CRM, que recebeu uma denúncia de exercício indevido da medicina.
O CRM-SC ainda informou que o profissional será notificado pelo Procon Estadual para a retirada imediata das supostas informações divulgadas em suas redes sociais referentes aos procedimentos.
Profissional estaria realizando práticas médicas proibidas
O CRO-SC afirma que dentistas são proibidos de realizarem procedimentos em orelhas e lifting cervical, por fugir da área de atuação da odontologia.
Além disso, o Conselho Regional de Medicina reforça que seguirá combatendo o exercício ilegal da área médica no estado, sem medir esforços para que novas operações sejam realizadas, a fim de coibir condutas como a do denunciado, em prol da segurança dos pacientes.
A Polícia Civil, o Ministério Público de Santa Catarina e a Vigilância Sanitária também estão na comissão investigativa.
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