Segundo o Procon, golpista se passa por gerente de banco e solicita que a vítima faça transferências financeiras para falsos testes na conta dela.
O Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/PR) faz um alerta para um novo golpe que tem sido aplicado por PIX, no Paraná.
O golpista se passa por gerente de banco e solicita que a vitima faça transferências financeiras para falsos testes na conta dela, segundo o órgão.
De acordo com a coordenadora do Procon, Claudia Silvano, uma empresária paranaense perdeu R$ 20 mil durante o novo golpe.
A vítima disse ao Procon que recebeu um telefonema de uma pessoa que afirmava ser o gerente do banco e que havia um problema no PIX dela.
Em seguida, o golpista se apresentou com o nome do gerente verdadeiro e pediu para a empresária fazer duas transferências. Segundo o órgão, ela fez a operação e ficou no prejuízo.
Estratégia
Segundo a coordenadora, os golpistas usam de diversos meios para conseguir informações confidenciais.
Dessa forma, quando a vítima acha que está falando com alguém confiável, a pessoa acaba passando dados, endereço, número do CPF e até o nome do gerente da conta bancária.
Claudia ressalta que banco não entra em contato fazendo esse tipo de abordagem. Ou se entrar em contato, o cidadão deve ter em mente que deve conhecer bem essa pessoa e ter um relacionamento anterior.
De acordo com o Procon, reaver o dinheiro perdido é praticamente impossível.
A Secretaria da Justiça, Família e Trabalho do Paraná (Sejuf) pede à população que, no caso de perceber algum contato telefônico suspeito, denuncie às forças de segurança e ao Procon.
Golpes
Segundo o Procon ainda, golpes com PIX têm sido recorrentes. Uma fraude conhecida é a criação de páginas falsas para enganar os usuários.
A estratégia é redirecionar os alvos do golpe para sites falsos e, neles, roubar os dados bancários.
O golpe do WhatsApp clonado era explorado muito antes do surgimento do PIX, mas essa nova forma de pagamento torna o golpe ainda mais eficiente. Há, ainda, falsas centrais de atendimento.
A principal orientação para prevenção é buscar sempre meios oficiais, evitando clicar em links recebidos, nunca compartilhar o código de verificação e não fornecer senhas fora do site do banco ou do aplicativo.
De acordo com a perícia, a médica usava fragmentos sobrepostos de outros laudos para alterar os diagnósticos originais, falsificando assim o laudo original para indicar o suposto câncer.
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Para transferir valores acima de R$ 200, será preciso fazer um cadastro prévio do celular nas instituições financeiras. Reforço na segurança serve para minimizar o risco de golpes.
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