Bruno Rogério foi encontrado morto, mas resgatistas tiveram dificuldades para chegar ao local.
Equipes de bombeiros militares, voluntários e Polícia Militar realizam uma nova missão de resgate do corpo do montanhista de 29 anos, que desapareceu após tentar subir no Pico Jurapê, em Joinville, no Norte catarinense.
Segundo os bombeiros, Bruno Rogério Corrêa estava desaparecido desde o dia 6 de novembro e foi encontrado morto na última quarta-feira, dia 13. Porém, o corpo permanece no local.
O grupo de resgate é composto por especialistas em salvamento em altura e operações em regiões montanhosas de cada uma das instituições envolvidas. Devido às condições climáticas, a missão não pôde ser realizada durante o fim de semana e precisou ser iniciada nesta segunda-feira, dia 18.
Com 1.124 metros de altitude, o Pico do Jurapê é uma região caracterizada por declives íngremes, rochas soltas e vegetação densa, o que aumenta os desafios enfrentados pelos resgatistas.
Desaparecimento
Bruno Rogério iniciou sozinho o percurso da trilha ao Pico Jurapê no dia 6 de novembro. No dia 7, fez contato com familiares informando que havia chegado ao cume, mas que, no retorno, havia se perdido e estava machucado. Durante o contato, encaminhou a localização. A partir desse momento, as buscas foram iniciadas; no entanto, ao chegar ao local indicado, a vítima não foi encontrada.
No dia 11, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina foi acionado para prestar apoio nas buscas. Foram enviados dois binômios da corporação, ou seja, duplas formadas por bombeiro e cão de busca, para realizar o trabalho. Na região, os bombeiros enfrentaram obstáculos como pirambeiras com quedas de cerca de 600 metros, o que complicou os esforços. Além disso, operadores de drones equipados com câmeras térmicas foram deslocados para o cume da montanha a fim de auxiliar nas buscas.
No dia 13, a equipe do helicóptero da Polícia Militar avistou, em uma fenda na montanha, a mochila e a barraca da vítima. Trinta e seis metros abaixo desse ponto, localizaram o corpo. O local é composto por grandes paredes de pedra, o que aumenta a complexidade do resgate.
Cerimônia de despedida foi realizada nesta quarta-feira, dia 20.
Vítima de 28 anos foi encontrada politraumatizada e presa nas ferragens.
Amigos da vítima acionaram os bombeiros após ele não retornar para tomar café pela manhã.
Criminoso vivia tranquilamente em edifício, certo de que não seria capturado.
Vítima tinha necessidades especiais, informou a polícia.
Autor teria atirado na casa em razão de uma ação ingressada na Justiça, segundo a PM.