Foi feita tela próxima ao tronco em respeito ao casal de aves com 5 filhotes. Profissionais da escola ensinam alunos a cuidar e respeitar os animais em Apiúna, no Vale do Itajaí.
Uma família de corujas tornou o aprendizado sobre o meio ambiente e respeito aos animais mais próximo dos alunos de uma escola de Apiúna, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. As aves fizeram um ninho dentro de uma figueira centenária na unidade escolar e as crianças agora cuidam e tem contato diário com o casal e cinco filhotes.
A Escola Infantil Eli Terezinha Coelho Stahnke foi inaugurada em março de 2022 com a árvore. São186 alunos, de 4 e 5 anos.
A história começa quando o abrigo proporcionado pelo tronco da árvore faz com que uma coruja-buraqueira vá morar no local.
A ave chamou a atenção das crianças e os professores decidiram tornar a ave uma espécie de "mascote" da instituição. O assunto foi de tão interesse da comunidade escolar que foi feita uma enquete para a escolha do nome do animal. Assim, a coruja agora é conhecida como Lili.
Porém, a história não termina por aqui porque a ave encontrou um companheiro, que passou também a frequentar a figueira da escola. Depois, o casal passou a ser acompanhado dos cinco filhotes.
"Como temos um volume grande de crianças, percebemos que as corujas estavam ficando nervosas com o barulho e a aproximação. Então eu tive a ideia de colocarmos uma tela próximo a entrada da árvore e proteger o espaço deles. Daí as corujas ficaram mais calmas e essa semana tivemos a ilustre surpresa de aparecerem cinco filhotinhos", relatou a diretora da escola, Naiara Voltolini Espindola.
A família fica dentro de um buraco no tronco da figueira, que é oca. Vez ou outra, os filhotes saem do ninho.
Por causa da desconfiança dos animais, as crianças já aprenderam que precisam ser pacientes e cautelosas. Quando as professoras chamam, os alunos vão em silêncio observar as corujas, cientes de que não podem fazer movimentos bruscos para não espantar as aves, contou a diretora.
"É uma curiosidade imensa. Por eles, colocariam a cabeça dentro do ninho para olhar o que tem lá dentro. Mas, a gente tem um certo cuidado para não deixar eles chegarem tão perto, para proteger tanto as crianças quanto as corujas. Mas estão bem felizes. Encantados", relatou.
A novidade também chegou aos ouvidos de outros moradores da região, que já estão indo até a escola na esperança de ver as corujas. Contudo, não é sempre que as aves saem do ninho.
A Speotyto cunicularia, conhecida como coruja-buraqueira, recebe esse nome justamente por viver em buracos. Durante o dia, a espécie toma sol em galhos de árvores ou cochila no ninho. É comum que a fêmea coloque de seis a 11 ovos.
Conforme a diretora, os filhotes já estão mais acostumados com a presença das crianças. Ainda assim, o contato entre os animais e os alunos é sempre respeitoso, preservando o lar das corujas.
"É muito boa essa interação porque aproveitamos para ter conversas de conscientização com eles. Que aqui é o habitat da coruja, é a casa dela. Que, na verdade, nós é quem somos os visitantes. Então precisamos ter esse cuidado", finalizou a diretora.
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