O Vaticano prepara o funeral do Papa Francisco, que morreu na manhã de segunda-feira (21), aos 88 anos, em decorrência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). A cerimônia está marcada para sábado (26).

O corpo do pontífice será transferido da Capela da Casa Santa Marta à Basílica de São Pedro na quarta-feira (23). Após a procissão, cardeal Kevin Farrell, camerlengo do Vaticano, conduzirá a Liturgia da Palavra.

O caixão ficará disponível para visitação até sábado, quando ocorre o funeral do Papa Francisco. A Missa das Exéquias será celebrada às 10h, presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio dos Cardeais.

Em seguida, a urna será levada para a Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, lugar onde o santo padre escolheu ser sepultado. Ele quebrou a tradição dos predecessores, enterrados na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

O funeral do Papa Francisco será marcado pela simplicidade, por exigência que deixou em testamento. Em vez de usar três caixões, de cipreste, chumbo e carvalho, o pontífice escolheu um único modelo de madeira e zinco.

Líderes mundiais confirmam presença no funeral do Papa Francisco
O Palácio do Planalto confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparecerá ao funeral do Papa Francisco. Ele será acompanhado pela primeira-dama, Janja da Silva. A comitiva completa ainda deve ser anunciada nesta terça-feira (23).

Lula lamentou a morte do santo padre e decretou luto de sete dias. Em pronunciamento, ele destacou a “simplicidade, coragem e empatia” de Francisco, que trouxe o tema das mudanças climáticas ao Vaticano e se posicionou ao lado dos pobres, refugiados, jovens, idosos e vítimas das guerras.

“A humanidade perde hoje uma voz de respeito e acolhimento ao próximo. O Papa Francisco viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade que são a base dos ensinamentos cristãos”, afirmou o presidente.

Outros líderes mundiais também anunciaram a presença na cerimônia. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve viajar com a esposa Melania para prestar condolências ao pontífice. Javier Milei, presidente da Argentina, confirmou que vai assistir ao funeral do papa argentino.