Segundo o TRT, operadora de caixa contou que ouviu frases racistas, como “melhora essa cara para não levar chibatadas". Empresa disse que vai recorrer.
A Havan foi condenada a pagar R$ 50 mil por danos morais a uma funcionária que relatou ter sofrido preconceito racial do próprio chefe durante o trabalho. O caso aconteceu em uma loja na Grande Florianópolis. A informação foi divulgada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 12ª Região, após decisão da 1ª Vara do Trabalho de São José.
Em nota, no domingo (12), a empresa afirmou que repudia qualquer ato de intolerância e que soube do caso em uma loja na cidade de Biguaçu por meio da ação trabalhista. Declarou também que tem um canal de denúncias e que vai recorrer da decisão (leia a íntegra mais abaixo).
A vítima, que trabalhava como operadora de caixa, disse que chegou a sofrer perseguição por ser negra. Ela relatou que ouviu frases racistas, como “melhora essa cara para não levar chibatadas” e “para não ir para o tronco”, informou o TRT-SC.
Conforme o Tribunal, o chefe teria exibido a colegas, em determinada ocasião, a foto de uma antiga mulher escravizada negra, sugerindo que fosse parente da funcionária.
Ainda no processo, uma testemunha que trabalhou com a vítima também disse que o homem costumava ser mais ríspido com a ex-colega.
Ao longo do contrato de trabalho, os episódios foram denunciados ao setor de Recursos Humanos da empresa que, segundo a decisão, nunca puniu o responsável.
O juiz responsável pelo caso, Fábio Augusto Dadalt, considerou que os relatos dela demonstraram a conduta ilícita do chefe, mas também conivência por parte da ré.
“A reclamada, pois, foi conivente. (...) Nem precisaria sê-lo, pois o Inciso III do artigo 932 do CC a responsabilizaria mesmo sem conivência, mas é importante registrar a conivência, inclusive, para fins de critério de fixação do valor da indenização”, concluiu Dadalt.,
O que disse a Havan
Confira a nota da empresa, enviada ao g1:
A Havan repudia qualquer ato de intolerância sob quaisquer uma de suas formas. Com mais de 22 mil colaboradores, a empresa prega a união, paz, harmonia e diversidade. Possui ainda um Código de Ética que vai contra esse tipo de atitude e está no ranking como uma das melhores empresas para se trabalhar no país (GPTW).
A empresa entende que eventual atitude isolada e velada de seus colaboradores precisa ter punição individual, pois vai contra seus princípios e valores.
Em relação ao caso ocorrido em Biguaçu (SC), a Diretoria da empresa tomou conhecimento da acusação, somente por meio da ação trabalhista. Entretanto, possui um Canal de Denúncias internas para que situações como esta sejam informadas e as medidas necessárias tomadas, com a responsabilização do infrator de acordo com a gravidade dos fatos.
A empresa recorrerá da decisão ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 12ª Região.
O CastraPop é um convênio privado, sendo o modelo já executado em outros municípios por meio de ongs e clínicas locais.
Ícone da TV brasileira estava internado desde o último dia 6 de janeiro.
Suspensão tem como base uma lei federal que exige a venda da operação da plataforma no país e ocorre em meio à polêmicas sobre supostas coleta de dados confidenciais de americanos.
Foram apreendidas cinco caixas de PMMA, substância aprovada para uso médico em casos específicos e desaconselhada para fins estéticos.
Os criminosos informam que há um valor a ser depositado na conta do consumidor e solicitam dados pessoais, como CPF, número de contrato, e principalmente dados bancários
Grande volume de chuva resultou no cancelamento de decolagens e alteração de rotas; informação foi divulgada pela concessionária que administra o aeroporto