O homem afirmou que a arma estava registrada junto à Polícia Federal para uso em sua propriedade, mas que estava portando o revólver de forma irregular, pois se encontrava em estrada rural municipal.
Durante a Operação de Fiscalização de Fronteira, no último dia 31/01, uma ação policial que visa combater crimes transfronteiriços, um homem de 43 anos foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. O incidente ocorreu por volta das 23h15, quando as guarnições realizavam uma barreira policial na Linha Pinheiro, zona rural do município de São Lourenço do Oeste.
Ao abordarem um veículo Fiat/Strada que transitava pela região, o condutor não atendeu imediatamente à ordem de parada. Após o uso de sinais sonoros, luminosos e ordens verbais, o motorista finalmente parou o veículo. Durante a abordagem, foram solicitados os documentos do carro e a CNH do motorista, momento em que foi encontrado um revólver Taurus calibre .38 SPL, modelo RT889, com seis munições, no porta-luvas.
O homem afirmou que a arma estava registrada junto à Polícia Federal para uso em sua propriedade, mas que estava portando o revólver de forma irregular, pois se encontrava em estrada rural municipal. Em consulta ao sistema confirmou que o revólver, estava regular, com registro válido até 2028 no SINARM.
Diante da situação, o homem foi preso por porte ilegal de arma de fogo e levado para a Delegacia de Polícia Civil de São Lourenço do Oeste. O veículo foi liberado para sua esposa.
A Operação foi realizada como parte do estágio do Curso de Especialização de Policiamento de Fronteira – CEP FRON. O curso objetiva habilitar os policiais militares na execução de atividades relativas à prevenção e repressão às infrações penais em geral cometidos na região fronteiriça, qualificar nas funções de operações e patrulhamento destas áreas, com maior capacidade de reação e treinamento específico, fornecer condições aos policiais para realizarem operações específicas de combate aos crimes típicos de fronteira, capacitar para as grandes operações, sejam elas nacionais ou internacionais, na medida em que as fronteiras de Santa Catarina são corredores de acesso, implicando que diversas comitivas estrangeiras utilizarão das rodovias existentes no Estado.
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