Doença é transmitida sexualmente e sintomas são silenciosos, saiba mais.
A prevenção é o caminho mais seguro para evitar inúmeras doenças, entre elas, as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s). Um exemplo muito comum é a provocada pelo Papilomavírus Humano, mais conhecido como HPV. Ele possui mais de 200 tipos e dois deles (16 e 18) são responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero, que é o terceiro tumor mais frequente na população feminina e a quarta causa de morte de mulheres por câncer, de acordo com o Ministério da Saúde.
Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a população conta com serviços que auxiliam desde a prevenção, com atendimentos ambulatoriais e vacinas, até o tratamento da doença.
A ginecologista e obstetra, especialista em Patologia Cervical do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão, Geórgia Mouzinho, pontua que o HPV é um vírus de transmissão sexual, que afeta homens e mulheres e é responsável pela maioria dos casos de câncer de colo de útero.
“Alguns estudos já mostram associação do HPV ao câncer de pênis e já está comprovado o aumento dos casos de câncer de reto por HPV, principalmente na população homoafetiva masculina”, explicou.
A especialista acrescenta que os mais de 200 tipos de HPV são classificados como oncogênicos (que causam câncer) e não oncogênicos (aqueles que podem causar verrugas), sendo que é possível estar infectado com mais de um tipo de HPV.
Doença silenciosa
“A infecção do vírus é silenciosa, ou seja, não produz sintomas. A média de tempo entre a infecção e o surgimento da primeira lesão precursora do câncer é de 10 anos. Por isso é tão importante fazer o exame de prevenção ao câncer de colo de útero, de forma anual, a partir dos 25 anos. Esse exame, chamado preventivo ou papanicolau, rastreia as lesões precursoras do câncer”, afirmou Geórgia.
Para tanto, a ginecologista do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD), Isabela Querido Lopes, acrescenta que o diagnóstico pode ser feito através de biópsia quando há lesão visível a olho nu (como as verrugas) ou microscopicamente através do exame de colposcopia, quando indicado. “Na mulher há um ambiente mais favorável para o desenvolvimento e multiplicação do vírus, sendo mais comum complicações relacionadas a ela”, enfatizou.
Em Niterói (RJ), no Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap-UFF), Susana Aidé, que atua no Serviço de Patologia do Trato Genital Inferior e é professora da Faculdade de Medicina da UFF, acrescenta que a história natural da infecção pelo HPV se inicia na adolescência (períodos do início da atividade sexual), época em que se observa o principal pico da infecção viral. Segundo ela, em torno de 70% das pessoas sexualmente ativas têm contato com o vírus pelo menos uma vez em suas vidas e destas, em torno de 90% eliminam o vírus de 1 a 3 anos.
Prevenção é a vacinação
A vacina é oferecida pelo SUS por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), sendo disponibilizada a quadrivalente que contém partículas virais dos tipos 6, 11, 16 e 18.
Susana alerta que a vacina está disponível para meninas e meninos de 9-14 anos com esquema de duas doses (0-6 meses); para pessoas com HIV, transplantados de órgãos sólidos ou transplantados de medula óssea, pacientes oncológicos e imunossuprimidos com esquema de três doses (0, 2 e 6 meses); e para pessoas vítimas de violência sexual, sendo duas doses (0-6 meses) para 9-14 anos e três doses (0-2-6 meses) para pessoas de 15 a 45 anos de idade.
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