Mulher era velada quando homem foi achado morto em Itaiópolis. Polícia encerrou cerimônia para periciar corpo. Investigação durou quase 7 meses.
A investigação que apurou as circunstâncias das mortes de dois agricultores na mesma casa em apenas 24h foi concluída na sexta-feira (6), pela Polícia Civil, que descartou crime contra eles. Os corpos de Ângela Maria Kazmierczak Partala e Gerônimo Kosmala foram encontrados nos dias 19 e 20 de maio em Itaiópolis, no Norte do estado.
Quase sete meses depois, o delegado Eduardo Borges informou que, "embora existissem suspeitas sobre alguns indivíduos envolvidos e o ambiente conflituoso", não ficou comprovado que o casal foi assassinado. "Faltaram evidências concretas que pudessem comprovar o envolvimento de terceiros nos óbitos".
A polícia não confirmou, no entanto, a causa da morte de Ângela, mas acredita que a de Gerônimo ocorreu naturalmente devido às comorbidades que tinha, somadas ao uso de bebida alcóolica.
O casal não vivia junto. Inicialmente, a polícia falou em um relacionamento amoroso entre ambos, extraconjugal. A investigação apurou, no decorrer dos meses, que Ângela era casada com outro homem, mas se refugiava na casa de Gerônimo após sofrer agressões do marido.
Investigação
A investigação teve início no dia em que Gerônimo foi encontrado morto em casa. Ângela ainda era velada. A cerimônia de despedida dela precisou ser interrompida, na ocasião, a pedidos da polícia.
O corpo da mulher foi submetido à perícia. A perícia apontou que havia sinais de violência pelo corpo anteriores ao dia em que ela foi achada morta. Segundo a investigação, o laudo vai de encontro com os depoimentos colhidos com testemunhas.
Já a suspeita de envenenamento surgiu após a localização de alguns frascos na casa de Gerônimo. Não havia produto tóxico neles, no entanto. "Os elementos coletados não apontaram para a ocorrência de homicídios", afirmou.
Violência doméstica
A mesma investigação que descartou homicídios, encontrou indícios de violência doméstica contra Ângela, pelo marido. O homem passou a ser investigado pelas lesões causadas à mulher antes de ela morrer, mas não chegou a ser punido por elas.
Segundo o delegado, o homem faleceu em novembro, durante o andamento do inquérito, o que extinguiu o processo.
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