Kesley Vial tinha o desejo de encontrar a mãe, que vive há mais de 15 anos nos Estados Unidos.
Kesley Vial, de 23 anos, morreu sob custódia do Serviço de Imigração e Controle Alfandegário dos Estados Unidos (ICE, em inglês), na última quarta-feira (24), em circunstâncias ainda não esclarecidas. O jovem, que estava detido após tentar entrar ilegalmente no país, foi encontrado desacordado na prisão, no estado do Novo México.
A imigração americana informou que ele era natural de São Paulo e que nos últimos anos vivia com a avó em Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. Ele foi capturado por agentes da patrulha de fronteira na cidade de El Paso, no Texas, após tentar entrar no país sem documentação no final de abril.
Em 29 daquele mês foi transferido para a custódia do ICE, também em El Paso, para aguardar o procedimento de deportação. Já no último dia 17, Kesley foi encontrado desacordado por um agente que trabalha no centro de detenção. Em seguida, foi transferido para o Hospital da Universidade do Novo México, onde morreu.
Ainda de acordo com a ICE, após o óbito de Kesley ter sido confirmado, a instituição realizou todos os procedimentos legais de comunicação aos órgãos competentes, incluindo o consulado brasileiro em Houston, no estado do Texas.
A causa da morte de Kesley não foi divulgada pela ICE, que afirma que uma autópsia será feita para determinar o motivo do óbito do rapaz. Por meio de nota, a instituição reforçou o compromisso com a saúde das pessoas detidas, que são responsabilidade da agência.
Família de Kesley pede ajuda para enterro
A mãe de Kesley, Rose Vial, criou uma página de financiamento coletivo para tentar levar o corpo do filho do Novo México para Danbury, em Connecticut, onde mora há mais de 19 anos. A meta da “vaquinha” está estipulada em US$ 28 mil (mais de R$ 141 mil), dos quais US$ 10 mil (cerca de R$ 50 mil) já foram arrecadados.
“Passei 19 anos longe dele, sempre na esperança de lhe dar uma vida digna, e meu maior sonho era lutar para um dia ele estar aqui comigo”, lamentou Rose nas redes sociais.
Amigos do jovem relataram que Kesley, que antes de partir para os Estados Unidos, trabalhava em uma loja de conveniência em Santa Catarina. E que era um jovem educado e batalhador.
A decisão de tentar ir para os Estados Unidos, contaram ainda, foi motivada pelo desejo de encontrar a mãe, que vive há mais de 15 anos naquele país. E que durante todo esse período, eles nunca se viram. “Era o grande sonho dos dois”, contou um dos amigos.
Levantamento divulgado pelo CBP (Departamento de Controle de Fronteiras), cerca de 5 mil brasileiros são detidos todos os meses tentando entrar irregularmente nos Estados Unidos.
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