Tivi São Lourenço, 25 de novembro de 2024
Gerais

Justiça prorroga prisão temporária de ginecologista suspeito de abusar de pacientes, em Maringá

Dezenas de mulheres denunciaram Felipe Sá à polícia. Investigação mostra como obstetra usava discurso do empoderamento feminino para manipular pacientes.

Por G1/PR

Atualizado em 15/07/2023 | 11:57:00

A Justiça atendeu a pedido da Polícia Civil e prorrogou por mais trinta dias a prisão do ginecologista e obstetra Felipe Sá. O médico está preso em Maringá, no norte do Paraná, acusado por mais de 40 mulheres de abuso sexual.

O delegado Dimitri Tostes, responsável pelo caso, disse que pediu a prorrogação da prisão temporária para proteger as testemunhas.

A medida, segundo o delegado, também busca evitar qualquer constrangimento ou intimidação de mulheres que já prestaram ou que ainda prestarão depoimento e de novas vítimas que possam vir a procurar a delegacia.

Até esta sexta-feira (14), 34 mulheres foram ouvidas, mas há 41identificadas. A polícia deve continuar com os depoimentos e aguarda o resultado da perícia que está sendo feita em aparelhos eletrônicos apreendidos na operação. Só depois o médico será interrogado.

O delegado disse que espera concluir o caso até o fim de julho. Felipe Sá está preso desde dia 15 de junho suspeito de abusar sexualmente de pacientes.

Ele é investigado por violação sexual, importunação sexual e estupro de vulnerável. Segundo a polícia, os crimes foram cometidos dentro do consultório.

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