O projeto prevê reajuste na estrutura do Instituto Cultural São Lourenço (ICSL), autarquia que também faz parte da administração municipal.
O Projeto de Lei Complementar número 4/2025, de autoria do Executivo, o qual altera a Lei Complementar número 81/2007, foi analisado e aprovado por sete votos favoráveis e dois votos contrários, após apresentação de emenda supressiva de autoria do vereador Edson Ferrari (MDB). A sessão ordinária foi suspensa no momento do expediente, conforme prevê o Regimento Interno da Câmara Municipal, para que as comissões de Legislação, Finanças e Educação analisassem a emenda e exarassem o parecer em conjunto sobre ela, que foi contrário.
O projeto prevê reajuste na estrutura do Instituto Cultural São Lourenço (ICSL), autarquia que também faz parte da administração municipal. Trata-se da criação de um cargo denominado Gerência Executiva, que terá as atribuições de executar os eventos públicos municipais em consonância com os interesses e objetivos definidos para cada evento.
Ferrari justifica a emenda apresentada citando que após a criação do Instituto Cultural São Lourenço, alguns ajustes na legislação foram efetuados para contribuir na formação e no desenvolvimento das políticas voltadas a este setor. O parlamentar cita que inicialmente tinha-se a figura de Gerente Executivo do Instituto, o qual foi revogado com a justificativa de não haver necessidade, especialmente com a criação do cargo de Coordenador de Atividades Artísticas e Culturais.
“Não vejo nesse momento a necessidade de criação de mais um cargo na estrutura do Instituto, pois, conforme se vê nas atribuições do presidente do coordenador, estes conseguem perfeitamente gerenciar o Instituto com a equipe efetiva, mantendo-se a qualidade dos serviços e ações voltados a comunidade, sem que haja majoração com dispêndios de pessoal comissionado”, comentou.
“Optamos pela ilegalidade desta emenda, pois acreditamos que é sem sentido, uma vez que suprime toda matéria do projeto principal, portanto sendo desnecessária, bastando votação contrária ou favorável à matéria, a proposição cria duas votações distintas para uma mesma proposição, tornando-se ilegal”, disse o vereador Altair Borges (PP), presidente da Comissão de Legislação. Em Plenário o parecer foi aprovado por sete votos favoráveis e um voto contrário, este do vereador Edson Ferrari (MDB).
Pedido de vista
O vereador Mauro Michelon (MDB) apresentou requerimento com pedido de vistas ao projeto em questão, e na sequência solicitou o adiamento da discussão e votação, sendo ambos rejeitados pelo Plenário. “É imprescindível a concessão de prazo maior na comissão de Legislação Justiça e Redação, para análise e voto do parecer, a fim de não acarretar prejuízos ao devido processo legislativo”, argumentou.
Os votos contrários foram dos vereadores Edson Ferrari e Mauro Michelon.
O Projeto de Lei vai tramitar nas comissões permanentes e posteriormente deverá ser pautado para votação em Plenário.
Ioris cita que este modelo foi adotado pelo Instituto Cultural São Lourenço, por meio do “Plano Municipal de Cultura”, com prazo de finalizar este plano até 2030.
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