Tivi São Lourenço, 27 de outubro de 2024
Gerais

Leilões devem vender até 5 mil carros afetados pela enchente no RS

Ao todo, 111 veículos da enchente foram comercializados, atraindo compradores de diversos perfis.

Por Oeste Mais

Atualizado em 27/06/2024 | 11:41:00

Os leilões de carros afetados pela enchente no Rio Grande do Sul, com valores que variam de 45% a 60% do preço da Tabela Fipe, devem vender até 5 mil veículos, estima uma empresa do setor. Os automóveis são destinados a pregão depois que os proprietários acionam o seguro, que paga a indenização e fica com o bem.

O primeiro leilão ocorreu em junho, apenas duas semanas após a perda dos carros, mostrou o Fantástico, no domingo, dia 23. Ao todo, 111 veículos da enchente foram comercializados, atraindo compradores de diversos perfis. A expectativa do setor é uma ampliação nas vendas com o passar dos meses.

"Agora que, efetivamente, começa a venda", diz a leiloeira Liliamar Pestana Gomes.

O edital deixa claro que os veículos foram afetados pela enchente. Os automóveis passam por uma limpeza e um processo de preparação antes de serem colocados à venda. Em alguns casos, o óleo do veículo é retirado.

Perfil do comprador

Mesmo não oferecendo veículos zero quilômetro, os leilões atraem públicos de diversos perfis. Existem pessoas que buscam o carro para si, seja para usar ou para revendê-lo após reparos.

Em alguns casos, o veículo adquirido é para revender ou presentear. Também há comerciantes de automóveis e peças que participam de leilões. A experiência nesse tipo de negócio também varia.

"Tem de tudo. Existem os clientes que já são clientes, que compram regularmente, mas também temos muitos clientes novos", explica a leiloeira.

Os leilões virtuais ampliam a participação do público. É também na internet que os interessados buscam por mais informações e até imagens dos veículos em oferta.

"As pessoas têm condições de verificar os veículos. Tem fotos, tem vídeos, tem todas as informações que o cliente precisa para fazer a compra. Um dia antes do leilão, por exemplo, eles podem fazer a visitação dos veículos nos pátios, nas unidades logísticas. Porém, a grande maioria hoje já nem visita o veículo", afirma Liliamar.

Após o arremate, o comprador é responsável por retirar o veículo do depósito.

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