Tivi São Lourenço, 31 de outubro de 2024
Gerais

Luciano Hang e outros 7 empresários são alvos de operação da Polícia Federal

Envolvidos teriam compartilhado mensagens golpistas em grupo de aplicativo de mensagens.

Por Oeste Mais

Atualizado em 23/08/2022 | 15:25:00

O empresário catarinense Luciano Hang, dono da Havan, é um dos alvos de uma operação da Polícia Federal (PF), deflagrada na manhã desta terça-feira (23). Outros sete empresários também são alvos da operação.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF), cumpra mandados de busca e apreensão em endereços de oito empresários que teriam compartilhado mensagens golpistas em um grupo em um aplicativo de mensagens.

Os mandados são cumpridos em cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará. Segundo o g1, além das buscas, Alexandre de Moraes também determinou o bloqueio das contas bancárias dos empresários, bloqueio das contas dos empresários nas redes sociais, tomada de depoimentos e quebra de sigilo bancário.

Mensagens reveladas pelo site Metrópoles mostram que empresários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, passaram a defender um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula (PT), também candidato a presidente, vença as eleições de outubro.

A defesa de Luciano Hang se manifestou após a operação. "Sigo tranquilo, pois estou ao lado da verdade e com a consciência limpa. Desde que me tornei ativista político prego a democracia e a liberdade de pensamento e expressão, para que tenhamos um país mais justo e livre para todos os brasileiros. Eu faço parte de um grupo de 250 empresários, de diversas correntes políticas, e cada um tem o seu ponto de vista. Que eu saiba, no Brasil, ainda não existe crime de pensamento e opinião. Em minhas mensagens em um grupo fechado de WhatsApp está claro que eu nunca, em momento algum falei sobre Golpe ou sobre STF. Eu fui vítima da irresponsabilidade de um jornalismo raso, leviano e militante, que infelizmente está em parte das redações pelo Brasil".

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