Tecnologia é autossustentável e reduz a capacidade de transmissão de doenças pelo mosquito.
Uma metodologia inovadora e autossustentável vai começar a ser utilizada em Joinville, no Norte catarinense, no combate à dengue. A tecnologia “Wolbachia” vai complementar as demais ações de prevenção ao mosquito no município a partir de 2024.
O método Wolbachia consiste na liberação no ambiente do mosquito Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, reduzindo a capacidade de transmissão de doenças. A técnica tem sido implementada em diversos países, inclusive no Brasil, para impedir que os vírus da dengue, chikungunya e Zika se desenvolvam.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), não ocorre modificação genética no mosquito, bem como não causa efeitos indesejáveis em humanos.
O projeto World Mosquito Program Brasil (WMPBrasil) é desenvolvido pela Fiocruz, em parceria com o Ministério da Saúde e com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). “A SES vai apoiar o município na implantação da metodologia, dando suporte técnico e de alguns insumos na implantação dessa nova tecnologia”, explica Ivânia Folster, gerente de Vigilância de Zoonoses da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC).
O município de Joinville foi selecionado pelo Ministério da Saúde, com base em critérios de viabilidade climática, população residente e o histórico de alta transmissão de dengue. Além de Joinville, no Brasil, os municípios de Presidente Prudente (SP), Foz do Iguaçu (PR), Natal (RN), Uberlândia (MG) e Londrina (PR) também foram selecionados para implantação do Método Wolbachia.
“É importante destacar que essa tecnologia se une às outras estratégias de combate ao mosquito, que são de responsabilidade de todos. Governo e população precisam continuar fazendo sua parte. Eliminar locais com água parada continua sendo a melhor forma de prevenção das arboviroses”, destaca a gerente.
Wolbachia
A Wolbachia é um microrganismo presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente no Aedes aegypti. Uma vez inserida artificialmente em ovos de Aedes aegypti, a capacidade do mosquito transmitir o vírus fica reduzida. Com a liberação de mosquitos com a Wolbachia, a tendência é que esses mosquitos se tornem predominantes e o número de casos associados a essas doenças diminua no município.
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