Tivi São Lourenço, 27 de outubro de 2024
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Ministério da Saúde antecipa vacinação contra gripe; veja quem pode se vacinar

Campanha que tradicionalmente ocorre em abril e maio vai começar no final de março.

Por Oeste Mais

Atualizado em 01/03/2024 | 08:23:00

O Ministério da Saúde vai antecipar a vacinação contra a gripe neste ano. Tradicionalmente realizada em todo o Brasil entre os meses de abril e maio, a campanha terá início no próximo dia 25 de março, em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país.

A pasta negociou a entrega antecipada das vacinas, que estão previstas para serem distribuídas a partir do dia 20 nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país.

Em 2023, o governo federal mudou a estratégia da campanha para a região Norte e já imunizou a população entre novembro e dezembro, atendendo às particularidades climáticas da região.

A imunização previne contra os vírus que geralmente começam a circular em maio, junho e julho, explica a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel. “Mas desde o ano passado, estamos observando uma antecipação de circulação de vírus respiratórios em geral”, pontua.

“Esse ano nós vamos antecipar a campanha para proteger a população, principalmente os idosos, as gestantes, os profissionais de saúde, da educação e todas as pessoas que são elegíveis, para que a gente possa estar com a população protegida antes do inverno”, explica.

A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. A estimativa é que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas.

O Ministério da Saúde informa ainda que a vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.

Quem pode se vacinar:
 
▪ Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
▪ Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
▪ Trabalhadores da Saúde;
▪ Gestantes;
▪ Puérperas;
▪ Professores dos ensinos básico e superior;
▪ Povos indígenas;
▪ Idosos com 60 anos ou mais;
▪ Pessoas em situação de rua;
▪ Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
▪ Profissionais das Forças Armadas;
▪ Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
▪ Pessoas com deficiência permanente;
▪ Caminhoneiros;
▪ Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
▪ Trabalhadores portuários;
▪ Funcionários do sistema de privação de liberdade;
▪ População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

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