Homem teve a prisão decretada, mas pena foi substituída pelo pagamento de um salário mínimo.
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) confirmou nesta semana, a sentença que condenou um motociclista ao pagamento de multa no valor de um salário mínimo após trafegar em alta velocidade próximo de escolas. O caso aconteceu em outubro de 2019, em um município da comarca de Papanduva, no Norte de Santa Catarina.
Conforme o TJSC, havia grande concentração de pessoas, inclusive crianças, no local. O condutor, que estava com os documentos do veículo atrasados, desobedeceu a ordem de parada da Polícia Militar e invadiu calçadas e praças várias vezes antes de ser detido em um terreno baldio.
O Ministério Público denunciou o motociclista por desobediência e por conduzir o veículo de forma perigosa. No entanto, o crime de desobediência prescreveu, já que a denúncia foi apresentada apenas em 2023.
O motociclista recorreu da condenação, alegando que não trafegava em alta velocidade e que havia pouca movimentação nas ruas. Apesar da defesa, o homem foi condenado a seis meses de detenção, pena que foi substituída pelo pagamento de um salário mínimo.
“A versão do acusado não é crível, pois confirmou que fugiu da polícia e ao mesmo tempo disse que não acelerou, o que causa bastante estranheza, já que naturalmente quem foge da polícia tenta se deslocar mais rápido que os policiais”, destacou o juiz diante da contradição no depoimento do réu.
A sentença foi utilizada como forma de decidir pela Turma Recursal e o recurso foi negado de forma unânime.
Acidente ocorreu na madrugada de sábado
Segundo informações, a vítima conduzia um veículo VW/Gol que saiu da pista e colidiu contra uma árvore a margem da rodovia.
O motorista, de 29 anos, morador de Guarapuava, teve ferimentos leves e foi encaminhado para o hospital de Ibaiti.
O condutor, um homem de 42 anos, encontrava-se próximo ao local e relatou que estava cortando lenha quando ouviu estalos vindos do veículo
O proprietário informou que o equipamento estava fazendo a colheita da soja quando o incêndio iniciou.
A Polícia Civil e a Científica foram acionadas para realizar a remoção do corpo e a perícia.