Acidente aconteceu em Capão da Canoa, Rio Grande do Sul, em fevereiro; Flaviane segue em recuperação
O que era para ser um dia feliz e tranquilo em família virou um pesadelo para Flaviane Dias Cumerlato, mulher que quebrou a cervical após ter seu cabelo sugado pela piscina. O acidente aconteceu no dia 1º de fevereiro, em Capão da Canoa, Rio Grande do Sul, e ela segue em recuperação.
Nas redes sociais, Flaviane conta que estava aproveitando a piscina com os filhos, em uma casa alugada. Após as crianças saírem da água, ela foi mergulhar, de cabelo solto, e acabou sendo sugada pela bomba, que ligou sozinha. “Meu cabelo foi puxado para trás com tudo e eu fiquei presa. Jurava que ia morrer afogada”, relembra.
Após tentar soltar os fios, Flaviane conseguiu levantar a cabeça e pedir socorro. O marido a tirou da piscina, mas ela não estava conseguindo se mexer, sentindo uma dor forte. No hospital da praia, a mulher descobriu que havia quebrado três vértebras da cervical, a C5, C6 e C7.
Flaviane foi transferida para o Hospital Divina Providência, em Porto Alegre, onde foi internada. Uma semana após o incidente, no dia 7 de fevereiro, ela foi operada para tratar as lesões graves. No dia 11, comemorou a alta nas redes sociais: “Levantando o braço que não mexia, para dizer que o milagre existe, e eu sou prova viva! Toda honra e toda glória a ti meu Deus!”.
Ainda em processo de recuperação, Flaviane usou a repercussão do caso para alertar sobre os perigos do sugador das piscinas. “O meu objetivo com tudo isso, desde o começo quando fiz o reels no hospital, é alertar o máximo de gente possível para evitar esse tipo de acidente”, relata.
Em agosto de 2022, a Lei nº 14.327, que dispõe sobre requisitos mínimos de segurança para a fabricação, a construção, a instalação e o funcionamento de piscinas ou similares, entrou em vigor. A decisão reforça que medidas de segurança são necessárias para evitar acidentes como o de Flaviane.
“Art. 2º É obrigatório para todas as piscinas e similares, existentes e em construção ou fabricação no território nacional, o uso de dispositivos de segurança aptos a resguardar a integridade física e a saúde de seus usuários, especialmente contra o turbilhonamento, o enlace de cabelos e a sucção de partes do corpo humano”.
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