Tivi São Lourenço, 24 de novembro de 2024
Gerais

Neymar envia R$ 800 mil a Daniel Alves para reduzir pena de ex-jogador, diz site

Brasileiro responde a denúncia por suposto assédio sexual durante uma festa em Barcelona.

Por Oeste Mais

Atualizado em 10/01/2024 | 09:53:00

Preso em Barcelona e sem acesso aos seus bens, o ex-jogador Daniel Alves – acusado de estuprar uma jovem de 23 anos – recorreu à ajuda financeira e jurídica de Neymar e família.

Conforme o site UOL, Neymar da Silva Santos, o pai do jogador Neymar, transferiu dinheiro para auxiliar na defesa do lateral.

O valor foi utilizado para pagar uma multa de 150 mil euros (R$ 800 mil) à Justiça espanhola. Chamado de "atenuante de reparação de dano causado", o montante pode reduzir a pena de Daniel, em caso de condenação.

Além disso, Daniel constituiu como procurador, em 28 de junho de 2023, Gustavo Xisto, um dos representantes jurídicos mais antigos das empresas de Neymar pai. No mesmo dia, o lateral destituiu da gestão do patrimônio a Dinorah Santana, a ex-mulher.

O ato foi chancelado pelo Ministério das Relações Exteriores do governo brasileiro.

Denúncia 

O jogador está preso desde a última sexta-feira, dia 20, acusado de agressão sexual por uma mulher de 23 anos.

Daniel nega as acusações, mas apresentou três versões diferentes em depoimento: primeiro disse que não houve contato, depois afirmou que houve sexo consensual.

De acordo com o El Mundo, a mulher que acusa Daniel Alves de agressão sexual descreveu em depoimentos a tatuagem de uma meia-lua que vai do abdome do jogador até a região genital. Ela afirmou, segundo o jornal, que conseguiu ver a tatuagem no momento em que o lateral a trancou no banheiro de uma boate e a obrigou a fazer sexo oral.

Quando Daniel Alves já havia adotado o discurso de uma relação consensual, disse que estava sentado no vaso do banheiro quando a mulher se lançou em cima dele. A juíza então perguntou sobre a tatuagem e como a mulher poderia ter conseguido vê-la e descrevê-la. Daniel então, sempre segundo o jornal El Mundo, se contradisse mais uma vez e afirmou que ela poderia ter visto a tatuagem no momento em que ele se levantou.

O jornal sustenta que foram essas mudanças de versão nos depoimentos que terminaram por prejudicar a credibilidade diante da juíza – especialmente porque a versão da mulher nunca mudou. Ela teria contado os mesmos detalhes, na mesma ordem cronológica, no depoimento que prestou para a polícia e para a juíza do caso quase 20 dias depois.

 

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