Detido em 17 de agosto, pela operação Lesa Pátria, Dirlei Paiz era coordenador político no gabinete do presidente da Câmara de Vereadores da cidade.
O pastor Dirlei Paiz, preso na operação da Polícia Federal que busca identificar participantes e financiadores dos atos golpistas de 8 de janeiro, foi exonerado da Câmara de Vereadores de Blumenau, terceira cidade mais populosa de Santa Catarina.
Detido em 17 de agosto, pela operação Lesa Pátria, Paiz era coordenador político no gabinete do vereador Almir Vieira, presidente da Câmara. Segundo o portal da transparência, ele recebia um salário de R$ 5.075 mensais.
O advogado do pastor, Jairo Vieira dos Santos, informou que Dirlei segue preso. Quanto à exoneração, ocorrida em 12 de setembro, comentou que "ele não era um servidor de carreira. Então, é um cargo de livre nomeação e exoneração".
De acordo com ele, o pastor costumava ter pronunciamentos ideológicos, mas "sequer esteve em Brasília". Informou também que tem "grande expectativa pela liberdade dele".
Em nota, a Câmara informou que a decisão pela exoneração foi tomada após retorno de uma consulta realizada com o órgão de assessoramento técnico e jurídico da Casa Legislativa. O servidor ocupava o cargo desde 22 de maio de 2023.
De acordo com o presidente da Câmara, Almir Vieira, Paiz também foi assessor de deputado e trabalhou com outros parlamentares anteriormente. Conforme Almir Vieira, o pastor se colocou à disposição para se candidatar ao cargo de vereador.
Paiz, que se apresenta nas redes sociais como pastor, já foi candidato a vereador pelo Patriota em 2020, e fez 522 votos.
Nas redes sociais, ele já publicou imagens incentivando os atos golpistas em 8 de janeiro e segurando uma placa com as palavras 'queremos intervenção federal'.
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