O público pôde participar presencialmente no auditório da Câmara Municipal e também pela transmissão via Facebook. O vídeo ficará disponível na rede social do Legislativo.
A Câmara Municipal de São Lourenço do Oeste realizou na noite da terça-feira (26), por meio da Comissão de Legislação, Justiça e Redação, Audiência Pública com o objetivo de debater o Plano Municipal de Saneamento Básico do município.
A proposta da realização desta Audiência Pública se deu pois está em trâmite na Casa de Leis o projeto que institui a revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de São Lourenço do Oeste (PL 58/2023). “O Plano Municipal de Saneamento Básico reúne as estratégias de implementação e funcionamento do abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e a drenagem e o manejo de águas pluviais, atingindo diretamente toda a população urbana, e por isso decidimos pela realização desse debate voltado para este tema”, comentou o presidente da Comissão de Legislação, vereador Mauro Michelon.
Ele destaca ainda que o debate é essencial para a comunidade lourenciana, e enaltece o trabalho já desempenhado pelo Executivo. “Precisamos enfatizar o empenho que o governo municipal já vem realizando em relação ao saneamento básico, como reuniões comunitárias e inclusive uma audiência pública idealizada pelo executivo”, disse ele, enfatizando também a atuação do Conselho Municipal de Saneamento Básico.
Conforme Michelon, atualmente há um contrato do município de São Lourenço do Oeste com a CASAN para abastecimento de água datado em 20 de maio de 2019 para o período de 30 anos. O vereador apresentou, durante a audiência pública, diversos números e levantamentos que integram o Projeto de Revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico no que tange a situação da água, do esgotamento sanitário, sobre o diagnóstico e prognóstico dos resíduos orgânicos e recicláveis e drenagem urbana.
O superintendente regional da CASAN, Pery Fornari, informou que atualmente a vazão de água em São Lourenço do Oeste é de 45 litros de água por segundo e que há projeção da empresa em ampliar o abastecimento no município. Um dos investimentos é a implantação de um novo reservatório de água no bairro São Francisco, projeto esse aprovado pelo Legislativo nesta semana.
Com relação ao esgotamento sanitário, Pery destacou o trabalho que vem sendo realizado pela CASAN atualmente no município e que já ultrapassam os R$40 milhões em investimento. “Esta é a primeira obra que a empresa está realizando nessa metodologia chamada de Método não Destrutivo (MND), é uma obra limpa e que traz muito menos incômodo para os usuários, a comunidade está ganhando muito”.
O representante da Ambiental Limpeza Urbana e Saneamento, Marco Antonio Ávila, abordou os números de resíduos coletados em São Lourenço do Oeste. Conforme ele, são mais de 300 toneladas de lixo coletados mensalmente no município. “É preciso investimentos, pois lixo descartado precisa ser lixo coletado e reciclado”, comentou ele parabenizando a comunidade pelo descarte correto dos resíduos, afirmando que mais de 55% do lixo reciclável descartado pelos lourencianos de fato seguem para a reciclagem.
O vereador Mauro Michelon explica que os próximos passos serão analisar os encaminhamentos finais da audiência e debater com as comissões permanentes para em seguida encaminhá-los ao Executivo Municipal.
Participaram da audiência pública como debatedores os presidentes das Comissões Permanentes afetas ao projeto, vereadores Mauro Michelon, Marlice Perazoli, Edson Ferrari e Adilson Sperança. Também o Secretário de Desenvolvimento urbano, Sergio Pederssetti, o Presidente do Conselho Municipal de Saneamento Básico, Joacir Angheben, o representante da CASAN em São Lourenço do Oeste, Elias Buffon, o superintendente da CASAN regional, Pery Fornari e o representante da empresa Ambiental Limpeza Urbana e Saneamento, Marco Antonio Ávila.
O público pôde participar presencialmente no auditório da Câmara Municipal e também pela transmissão via Facebook. O vídeo ficará disponível na rede social do Legislativo.
As duas entidades são Organização da Sociedade Civil, sem fins lucrativos, em conformidade com a Lei Federal 13.019, de 31 de julho de 2014.
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