DESTAQUE
IPTU 2025: Pagamentos estarão disponíveis somente de forma digital em São Lourenço do Oeste
De acordo com a Secretaria da Administração, o município conta com 10.165 imóveis cadastrados para o pagamento do imposto neste ano.
De acordo com a Secretaria da Administração, o município conta com 10.165 imóveis cadastrados para o pagamento do imposto neste ano.
A pré-eclâmpsia é relacionada ao aumento da pressão arterial e pela presença de proteínas na urina, que pode surgir após 20 semanas de gravidez. Já a síndrome de HELLP é um quadro de maior gravidade,
A cantora Lexa relatou, na segunda-feira (10), a morte da sua filha Sofia em decorrência de pré-eclâmpsia precoce agravada pela síndrome de HELLP. A artista, que estava grávida de seis meses, realizou o parto no dia 2 de fevereiro, mas a criança não resistiu e morreu três dias depois.
"O nosso milagre nasceu! Dia 05/02 minha filha amada nos deixou. Um luto e uma dor que eu nunca tinha visto igual. Vivi os dias mais difíceis da minha vida. Eu senti cada chutinho, eu conversei com a barriga, eu idealizei e sonhei tantas coisas lindas pra gente… foram 25 semanas e 4 dias de uma gestação muito desejada! Uma pré-eclampsia precoce com síndrome de Hellp, 17 dias de internação, Clexane, mais de 100 tubos de sangue na semi intensiva e 3 na UTI sulfatando e lutando pelas nossas vidas minha filha", relatou Lexa no seu perfil no Instagram.
A pré-eclâmpsia é um problema relacionado ao aumento da pressão arterial e pela presença de proteínas na urina (proteinúria), que pode surgir após 20 semanas de gravidez.
Segundo especialistas, a complicação pode causar o desprendimento da placenta e/ou o nascimento precoce do bebê, o que aumenta as chances de a criança ter complicações de saúde após o nascimento.
A pré-eclâmpsia é uma doença grave que pode causar morte materna e fetal. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, em todo mundo, há uma taxa de 10% a 15% de mortes maternas por ano decorrente do distúrbio. No Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde, a pré-eclâmpsia é a principal causa de morte materna. O pré-natal é fundamental na detecção de fatores de risco para início de prevenção e diagnóstico da doença.
— Karina Peres, ginecologista do Hospital Israelita Albert Einstein
Já a síndrome de HELLP é um quadro de maior gravidade dentro da doença da pré-eclampsia. Esta condição é caracterizada pelo desenvolvimento de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos), comprometimento do fígado e baixa contagem de plaquetas. Essas condições aumentam o risco da gestante ter hemorragia na hora do parto, podendo sangrar até a morte.
O que a pré-eclâmpsia pode causar para a mãe e para a criança?
Na gestante, o distúrbio pode causar problemas como: convulsões, lesão renal, acidente vascular cerebral (AVC), sangramento, hemólise, insuficiência cardíaca e edema pulmonar.
Já o bebê pode sofrer com alterações na circulação da placenta, o que dificulta o crescimento fetal e aumenta o risco de óbito.
Conforme o Manual MSD de referências médicas, os bebês de mulheres com a complicação "têm uma propensão quatro ou cinco vezes maior de apresentarem problemas logo após o nascimento, dependendo de qual o grau de prematuridade e do peso de nascimento do bebê".
O que significa pré-eclampsia precoce ou tardia?
Pré-eclâmpsia precoce, condição sofrida por Lexa, se refere ao tempo gestacional inferior a 34 semanas em que a doença se manifesta. Por sua vez, pré-eclâmpsia tardia é quando o distúrbio se desenvolve após 34 semanas.
"Essas duas formas de manifestação da doença diferem quanto às intensidades de suas manifestações e disfunção placentária. A pré-eclãmpsia de início precoce está associada a maior comprometimento do desenvolvimento placentário e da circulação uteroplacentária. Isso explica a gravidez de risco da cantora", ressalta a ginecologista Karina Peres.
Quais são os sintomas da pré-eclâmpsia?
Nem sempre a mulher apresenta sintomas, mas alguns sinais são comuns:
Dores de cabeça intensas
Pressão arterial elevada
Inchaço no rosto e nas mãos
Ganho de peso de um quilo ou mais em uma semana
Dificuldade em respirar
Dor na parte superior direita do abdômen
Náusea e/ou vômito
Alterações da visão
O que causa pré-eclâmpsia?
A causa exata ainda não foi descoberta, mas estudos apontam que a origem do problema pode ser uma alteração vascular durante a formação da placenta, o que resulta no aumento da pressão arterial.
No entanto, não é possível identificar qual paciente vai evoluir para uma complicação mais grave da doença (a síndrome de HELLP) ou para uma condição mais leve. Por isso, é necessário avaliar a grávida dia a dia, durante o pré-natal.
"Não tem algo que a paciente faça para não desenvolver a pré-eclâmpsia [...] e, como a gente sabe, a pré-eclampsia está associada a uma predisposição genética. Mesmo quando a doença já está instaurada, não tem muitas medidas que a paciente pode fazer para não virar uma condição mais grave", ressalta a ginecologista Karina Peres.
Além disso, exstem fatores de alto e moderado risco que podem ser considerados para o desenvolvimento do problema:
Pressão alta crônica;
Primeira gestação;
Diabetes (antes ou durante a gestação);
Obesidade;
Pré-eclâmpsia em gestações anteriores;
Gravidez depois dos 35 anos;
Gestação de gêmeos.
Uma paciente que já possua um fator de risco alto deve iniciar a prevenção a partir de 16 semanas de gestação com uso de AAS (anticoagulante) e reposição de cálcio. Mas, no caso de Lexa, essas medidas não foram suficientes para conter o avanço da doença, diante da gravidade.
"Eu tomei AAS e cálcio na gestação toda, fiz um pré natal perfeito, fiz TUDO, mas minha pré eclampsia foi muito precoce, extremamente rara e grave… o meu fígado começou a comprometer, os meus rins", relatou Lexa em seu Instagram.
Pré-eclâmpsia tem cura?
A pré-eclâmpsia não tem cura. O único tratamento efetivo da doença é o parto, já que a condição está associada a uma alteração vascular da placenta.
No entanto, quando o quadro acontece antes das 37 semanas, ou é ainda mais precoce, é preciso dosar o risco para não comprometer a saúde da mãe e, ao mesmo tempo, garantir melhores condições de nascimento para o bebê.
No manejo dos casos de pré-eclâmpsia, deve-se controlar a hipertensão e também vigiar muito de perto sinais e sintomas de gravidade.
O vereador define que o sexo biológico deve ser utilizado como critério único para definição do gênero em competições de rendimento no município.
Mulher trabalhava na mesma empresa há 19 anos quando foi surpreendida com demissão
A doença é crônica, não tem cura e pode limitar os movimentos do corpo
Duas pessoas morreram e outras seis ficaram feridas no acidente registrado na manhã desta sexta-feira (7)
Crime teve início em 2019, quando a suspeita foi paciente do profissional para um tratamento odontológico, segundo a Polícia Civil. Prisão ocorreu em Itajaí.
Equipamento motorizado facilitará o deslocamento principalmente para ir ao trabalho.