Tivi São Lourenço, 25 de novembro de 2024
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Quem é Neuza Back, árbitra do Oeste de SC que compôs 1º trio totalmente feminino na Copa

Catarinense de 38 anos foi assistente junto com mexicana em trio comandado por francesa. Ela apita também na Copa do Mundo Feminina, em 2023.

Por G1/SC

Atualizado em 20/07/2023 | 10:04:00

Uma catarinense nascida em Saudades, no Oeste do estado, entrou para a história do futebol ao compor o primeiro trio de arbitragem totalmente feminino em uma Copa do Mundo, em 2022 (relembre abaixo).

Em 2023, Neuza Back, de 38 anos, volta para a versão feminina da competição. Ela fará parte do quarteto brasileiro de árbitras escalado para apitar a partida entre Austrália e Irlanda, na primeira rodada da Copa do Mundo Feminina, na quinta-feira (20).

Além dela, o grupo também conta com Edina Alves, Leila Cruz (auxiliar) e Daiane Muniz (VAR). Todas são do quadro da FIFA.

Copa de 2022

Na Copa do Mundo, em 2022, Neuza estreou como auxiliar na partida decisiva do Grupo E entre Costa Rica e Alemanha no estádio Al Bayt, o mesmo da abertura do Mundial.

O trio foi composto ainda pela árbitra principal Stéphanie Frappart, da França, e a também auxiliar Karen Diaz Medina, do México.

Neuza é formada em educação física e em 2008 concluiu o curso de arbitragem. Começou nos gramados em jogos do Campeonato Catarinense e no ano seguinte já estava na Série A do Brasileirão masculino.

A influência para entrar na função veio do irmão, também árbitro, o catarinense André Back.

Em 2014, chegou ao quatro de árbitros assistentes da Fifa. Antes de chegar na Copa do Catar teve experiência em outras competições internacionais, como o Mundial de Clubes de 2020 e os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Também foi pioneira ao integrar a primeira equipe totalmente feminina a atuar no Mundial de Clubes da Fifa e na Libertadores.

No Brasileirão 2020 completou a marca de 100 jogos pela competição.

Em agosto deste ano, em entrevista ao Encontro com Patrícia Poeta, Neuza falou sobre quando recebeu a notícia da Fifa de que integraria o corpo de árbitros da Copa do Catar.

"Todo árbitro quando entra no curso de arbitragem, o sonho é a Copa do Mundo. Para mim não era diferente. Sendo mulher, seria um pouco mais difícil. Passou pela cabeça todas as escolhas, todas as sensações", declarou.

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