Prevenção é essencial para evitar superlotação da rede de assistência no RS.
O Ministério da Saúde reforça a necessidade de a população gaúcha se vacinar contra as doenças mais comuns após desastres, como o que afeta o estado, que enfrenta severas enchentes em 90% do território.
Por isso, a pasta recomenda o reforço na vacinação contra influenza e Covid-19, além de tétano, hepatite A e raiva. O governo também monitora casos de leptospirose e outras doenças que podem surgir em decorrência da contaminação da água, mas diz que situações como a da dengue estão sob controle.
O secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, que está no comando do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) do Rio Grande do Sul, frisa que a prevenção é essencial para evitar a superlotação da rede de assistência.
“Em função das enchentes, há um aumento de incidência de doenças gastrointestinais, afecções de pele, entre outras. Estamos fazendo o monitoramento de casos de leptospirose, e não há nenhum aumento extraordinário que gere uma preocupação além do necessário. Então, estamos acompanhando. Há notificações de casos de dengue, mas de maneira controlada”, detalha Massuda.
O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, é enfático: é preciso que a população adote os cuidados e se vacine. “Nosso foco, neste momento, são as doenças respiratórias”, completa.
Diante da necessidade de proteger a população contra as doenças imunopreveníveis por vacinação, o Ministério da Saúde recomenda, neste momento, a vacinação contra a influenza, Covid-19, tétano, hepatite A e raiva.
Veja recomendações por vacina:
Influenza: abrigados, socorristas e população em geral, acima de 6 meses.
Covid-19: abrigados, socorristas e população em geral, acima de 6 meses.
Conforme calendário vacinal e excepcionalmente, estão incluídos como grupos prioritários aqueles que se encontram em abrigamentos e socorristas profissionais e voluntários.
Componente antitetânico: socorristas, população com ferimento, gestantes.
Hepatite A: crianças de 1 ano a menos de anos, condições especiais e gestantes em abrigos.
É recomendado o bloqueio vacinal em caso de surto para maiores de 10 anos (2 casos confirmados laboratorialmente no mesmo abrigo).
Raiva humana: pré-exposição para grupos de risco de exposição ocupacional ou pós-exposição para os acidentados com animais.
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