Tivi São Lourenço, 30 de outubro de 2024
Gerais

Secretaria de Saúde monitora casos de diarreia em SC e faz alerta para cuidados

Florianópolis já registrou mais de 1,5 mil pacientes com a doença.

Por Oeste Mais

Atualizado em 11/01/2023 | 09:43:00

Em virtude do aumento do número de casos de diarreia nas últimas semanas em Santa Catarina, as equipes técnicas da Vigilância Sanitária, Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e da Secretaria de Saúde de Santa Catarina, realizaram uma reunião com os municípios da Gerência de Saúde de Itajaí, após o aumento da doença, principalmente em Florianópolis, no litoral do estado, que ultrapassou os 1,5 mil casos.

O encontro, realizado na última sexta-feira (6), teve como objetivo discutir o cenário e as estratégias de vigilância diante do crescimento de casos, buscando mais informações sobre os sintomas apresentados pelos pacientes, além de definir detalhes da coleta de amostras para a identificação dos agentes causadores no momento.

As amostras obtidas pelas unidades serão processadas Lacen para que seja possível identificar o que está causando o surto de casos, além de entender o perfil da doença em Santa Catarina. Conforme a reunião, ficou estabelecido a coleta de três a cinco amostras por semana em cada município.

Calor agrava doença

As altas temperaturas, típicas do verão, e o aumento no fluxo de pessoas, especialmente nas cidades litorâneas, faz com que os casos de diarreia sejam mais frequentes nesta época do ano. Elas são caracterizadas por episódios de diarreia e podem ser acompanhadas de náusea, vômito, febre e dor abdominal. 

A Secretaria de Saúde ressalta que a diarreia não é uma doença de notificação compulsória, ou seja, não há obrigatoriedade de notificação de todas as ocorrências. O agravo é monitorado por meio de unidades de saúde que atendem os casos, causados por diferentes agentes como vírus, bactérias ou fungos.

Alguns comportamentos que podem causar a doença são: a ingestão de água, gelo ou de alimentos contaminados ou de procedência desconhecida; consumo de carnes ou pescados crus ou malcozidos; alimentos sem conservação necessária; banhos em águas de praias impróprias; contato com pessoa doente e falta de higiene.

De forma geral, os casos são leves e podem durar até 14 dias. No entanto, em crianças e idosos pode ocorrer uma desidratação grave. Por isso, é importante ficar atento aos sintomas e, caso não ocorra melhora do paciente, o atendimento médico deve ser procurado imediatamente.

Dicas importantes para prevenção:

Lavar as mãos com frequência ou usar álcool em gel, especialmente antes e depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular e preparar alimentos, amamentar e tocar em animais;

•  Beber bastante água desde que seja filtrada, tratada ou fervida. Não consumir água sem saber a procedência;

• Não consumir alimentos fora do prazo de validade, mesmo com boa aparência;

• Embalar adequadamente os alimentos antes de colocá-los na geladeira;

• Lavar e desinfetar superfícies e utensílios usados na preparação de alimentos.

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