Principal suspeito do crime tentava fugir com destino a São Francisco do Sul; outro homem, identificado como um “receptador”, já havia sido detido durante investigação em Mafra
O principal suspeito de matar o coronel aposentado Roberto Silva, de 71 anos, foi preso na tarde desta quinta-feira (17) em Rio Negrinho, no Planalto Norte catarinense. O homem tentava fugir escondido em um trem quando foi avistado por seguranças da ferrovia.
De acordo com a PM (Polícia Militar), o homem, que era considerado foragido, foi encontrado por volta das 14h escondido em um trem com destino a São Francisco do Sul.
Os seguranças acionaram a PM, que realizou a prisão do suspeito e o encaminhou ao presídio regional de Mafra. “Agradecemos ao empenho de todas as forças de segurança que não mediram esforços para que o crime fosse logo elucidado, sendo possível dar uma resposta a esse crime bárbaro”, afirmou a corporação.
Relembre morte de coronel
O corpo de Roberto foi localizado após vizinhos acionarem a PM, ao notarem uma abertura no telhado da casa, no bairro Vila Ivete, em Mafra. Os policiais encontraram o coronel amarrado à cama, sem sinais de vida.
A Polícia Civil confirmou que o crime se tratou de latrocínio — roubo seguido de morte —, uma vez que diversos bens foram levados da casa. Parte dos objetos, incluindo um revólver e relógios, foi recuperada.
De acordo com o delegado Eduardo Borges, que coordena o caso, o primeiro suspeito detido foi identificado como um “receptador”. Ele estava com os relógios pertencentes à vítima.
Imagens de câmeras de segurança registraram pessoas saindo da residência durante a madrugada, informou o delegado. O crime teria ocorrido na última sexta-feira.
Caso foi registrado na madrugada desta sexta-feira, por volta das 2 horas.
Ocorrência foi registrada na noite desta quinta-feira.
Polícia Civil investiga o caso e informou que vítimas relataram nunca ter visto o homem antes.
Acidente aconteceu em obra de barracão às margens da BR-470.
"Tinha medida protetiva contra ele, mas acabei tirando porque ele é pai dos meus filhos e não queria que ele ficasse manchado com isso. No fim, eu quem fiquei", desabafou a vítima.
Mulher relatou a um grupo de moradores do Rio Vermelho que a importunação teria começado dentro do ônibus no qual estava; segundo a PM, não houve qualquer evidência de assédio testemunhada