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Um destino marcado pela fatalidade
O técnico em refrigeração Fabrício Koerich, de 42 anos, perdeu a vida nesta sexta-feira (7), em Laurentino, Santa Catarina, ao sofrer um mal súbito enquanto instalava um ar-condicionado. A tragédia se agravou ainda mais pelo fato de ele ter caído de uma escada durante o trabalho, não resistindo aos ferimentos.

O caso já seria impactante por si só, mas um detalhe devastador tornou a história ainda mais dolorosa: o filho de Fabrício, Daian Koerich, de apenas 19 anos, morreu há oito meses em um acidente praticamente idêntico.

Repetição da tragédia
Em junho de 2024, Daian realizava um reparo em um ar-condicionado em Balneário Camboriú quando o equipamento explodiu, lançando-o de uma altura de três metros. O jovem morreu no local, deixando a família e os amigos em choque.

Agora, a comunidade de Braço do Trombudo, onde Fabrício era carinhosamente chamado de Gato Preto, volta a sentir a dor da perda. O que era uma ferida ainda aberta se tornou um abismo de sofrimento para os familiares, amigos e colegas de profissão.

Comoção na região
A trágica coincidência gerou forte comoção. A cidade, ainda em luto pela perda de Daian, se viu novamente abalada ao receber a notícia da morte de Fabrício. A história de pai e filho, marcados pela mesma profissão e pelo mesmo desfecho trágico, se espalhou rapidamente pelas redes sociais, provocando homenagens e mensagens de pesar.

O velório de Fabrício será realizado na Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Braço do Trombudo, mas os horários da cerimônia e do sepultamento ainda não foram divulgados.

Enquanto a cidade se despede, o sentimento que fica é de incredulidade diante de um destino que pareceu, de forma cruel, se repetir.