Jogador foi alvo de mandado da 'Penalidade Máxima' deflagrada pelo MP de Goiás. Investigação apura cooptação de atletas para manipulação de resultados de jogos da Série A e campeonatos estaduais.
O zagueiro Victor Ramos, ex-Palmeiras, Vasco e Vitória, e atualmente na Chapecoense, foi alvo de mandado e é investigado no âmbito da operação "Penalidade Máxima", do Ministério Público de Goiás, que apura a ação de uma organização especializada na manipulação de resultados de jogos de futebol. O atleta, alvo de mandado de busca e apreensão, foi conduzido para depoimento e teve o celular apreendido para investigação. Não houve prisões em Santa Catarina, informou o MP.
O empresário do atleta, Lucas Reis, disse desconhecer envolvimento de Victor Ramos com manipulação de resultados.
"A investigação vai revelar toda a verdade e demonstrar que o jogador não tem envolvimento em nenhum tipo de crime", afirmou.
O mandado contra Ramos foi cumprido em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, mas, ao todo, a operação cumpre nesta terça-feira (18) três mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão em 16 cidades de seis estados.
Em nota oficial, a Chapecoense repudiou qualquer manipulação de resultados e manifestou apoio ao zagueiro. Confira:
A Associação Chapecoense de Futebol vem a público a fim de reiterar o seu posicionamento totalmente contrário a qualquer tipo de situação que envolva a manipulação de resultados de jogos. O clube entende que tais condições são totalmente antidesportivas, ferindo os valores éticos e morais da modalidade.
A respeito da “Operação Penalidade Máxima” e do cumprimento do mandado relacionado à ela em Chapecó – envolvendo um jogador do clube – a agremiação alviverde reforça o seu apoio e, principalmente, a confiança na integridade profissional do atleta.
Por fim, tendo em vista as investigações, o clube destaca o seu compromisso em colaborar totalmente com as autoridades e oferecer todo o suporte e informações necessárias na apuração e esclarecimento do caso.
A operação, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) goiano, ainda cumpriu outro mandado em Santa Catarina, na cidade de Tubarão.
Operação Penalidade Máxima
Deflagrada em fevereiro, a ação apura diversos tipos de manipulação, principalmente visando ações que possam beneficiar investidores em sites de apostas, para que tivessem grandes lucros.
"Há suspeitas de que o grupo criminoso tenha concretamente atuado em pelo menos 5 jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2022, bem como em 5 partidas de Campeonatos Estaduais, entre eles, os campeonatos Goiano, Gaúcho, Mato-Grossense e Paulista, todos deste ano", declarou o Gaeco-GO.
O grupo criminoso atuava na cooptação de jogadores profissionais, ofertando valores entre R$ 50 e R$ 100 mil para que praticassem a ação indevida ao longo das partidas.
"A investigação indica que as manipulações eram diversas e visavam, por exemplo, assegurar a punição a determinado jogador por cartão amarelo, cartão vermelho, cometimento de penalidade máxima, além de assegurar número de escanteios durante a partida e, até mesmo, o placar de derrota de determinado time no intervalo do jogo", reforçou.
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